quinta-feira, 25 de junho de 2015

Eu li: Nós vimos a cobra fumar - Italo Diogo Tavares

Hoje vou contar um pouco sobre um dos meus livros favoritos e mais especiais. Nós vimos a cobra fumar é um livro nacional, na verdade, um diário de guerra. O livro foi organizado pelo jornalista Eduardo Diogo Tavares e reúne os relatos feitos por seu pai, durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto esteve lutando na Força Expedicionária Brasileira (FEB).



Pra quem não me acompanha no Youtube e nunca viu algum dos meus vídeos falando sobre livros ou outras histórias pessoais, não sabe que eu gosto muito de pesquisar e ler sobre a Segunda Guerra Mundial e que esse assunto foi um dos motivos de eu ter escolhido fazer Jornalismo.

A paixão pelo tema surgiu ainda no colégio e confesso que teve como impulsionador o fato do meu avô materno ter ido pra Guerra. Então, no primeiro semestre de faculdade, na aula inaugural de Teoria da Comunicação, conheci Nadya Argollo, esposa do Eduardo Diogo Tavares, daí quando contei sobre meu motivo em ter escolhido o curso, ela prometeu me presentear com um exemplar do livro e assim o fez.



O diário trás relatos incríveis sobre a Segunda Guerra e principalmente sobre o trabalho desenvolvido pelos "pracinhas" lá na Itália.

Como todo livro ou filme de guerra, é impossível não se emocionar com os acontecimentos e não se envolver com o que eles viveram lá. No diário, o Italo relata muito detalhadamente, os ataques, as situações difíceis que passaram durante as investidas e você se sente como se estivesse lá, junto com ele e os demais soldados.



Além de trazer um relato mega fiel sobre os acontecimentos, o livro trás várias imagens da época, alguns documentos e até mapas sobre as áreas onde o grupamento do qual o autor fazia parte, esteve atuando.

Mas, nem só de ataques, bombas e momentos tristes, os soldados viveram. Há também alguns relatos de momentos de descontração e até alguns casos amorosos.



Pra quem também se interessa pelo tema, acho que é um ótimo exemplar pra se inteirar mais sobre esse momento que marcou tanto a humanidade. Além do que, eu acho que os nossos pracinhas mereciam mais reconhecimento do povo brasileiro, pois, enquanto ninguém aqui dá muito valor a esses homens que se arriscaram, muitas cidades italianas homenageiam até hoje todos eles e os tem como verdadeiros heróis, com monumentos e até um cemitério simbólico para lembrar dos que perderam suas vidas durante a guerra.

O Eduardo Diogo Tavares, esteve na Itália há pouco tempo e começou a preparar um documentário baseado no livro, além de promover algumas exposições com os pertences deixados pelo pai e que foram registrados no livro. Ele tem um blog, onde é possível acompanhar alguns trechos do livro e talz... Passem lá, tá? É bem legal!!


Beijos!! 

2 comentários:

  1. Bacana, Laly. Encontrei seu texto hoje por acaso. Obrigado. A primeira edição é esgotada e fizemos uma edição especial em 2014, nos 70 anos do início da participação do Brasil na guerra e do próprio diário. ABÇ

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  2. Oi aluna, adorei seu post e Diogo ficou feliz com seus comentários. Muito bacana. Beijos e carinhos

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