Mostrando postagens com marcador livros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livros. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Paris para um e outros contos - Jojo Moyes

{Eu Li}


De épocas em épocas acabo ficando sem ler nenhum livro novo, mas quando volto a ler acabo recuperando o ânimo e o vício volta com tudo. Coincidentemente, o último livro que resenhei por aqui foi "Ainda sou eu" da Jojo Moyes e a resenha de hoje de novo é de um livro da autora, só que desta vez um livro de contos, que eu estava enrolando bastante para começar a ler, viu? 

Quero apresentá-los ao livro "Paris para um e outros contos" que conheci ao acaso e só comprei porque ele estava numa super promoção e o bichinho da capa bonita havia me picado novamente, mas olha, ainda bem que o comprei, pois este é um daqueles livros que nos deixam fascinados e cheios de reflexões pós leitura. 


Paris para um e outros contos  começa justamente com o conto que dá título à obra. Nele conhecemos a jovem Nell que está a caminho de Paris para um final de semana prolongado ao lado do namorado. No entanto, poucos minutos antes de embarcar no Eurostar, a garota recebe o aviso de que provavelmente seu namorado só a encontre lá na cidade luz

Mesmo insegura com o rumo da viagem, a moça segue em frente cheia de expectativas sobre o quê a aguarda em sua primeira estada em Paris. Porém, vários contratempos atingem Nell e o que deveria ser uma viagem fracassada, acaba tornando-se um momento de renascimento e descobertas. 



Logo após o conto introdutório, somos apresentados a outras nove histórias com desfechos divertidos e assim, todo conto que Jojo traz no livro tem uma lição sobre positividade e superação, tendo a cidade luz como cenário.

Eu encarei a leitura de Paris para um e outros contos  como um jeito de redescobri sentimentos que facilmente são deixados de lados em meio a correria da vida... Quantas vezes a gente esquece o valor da vida? Ou que sim, podemos fazer algo sozinhos e ainda sim ter prazer apreciando a nossa própria companhia? 


Achei a leitura fácil, rápida e no melhor estilo Jojo Moyes de produção textual. Histórias para a gente suspirar e fechar o exemplar com desejos de mudar algumas partes da  vida, planejar uma viagem ou simplesmente viver um novo amor. 

Meu conselho: compre este livro e reserve um final de semana para esta leitura. Você com certeza vai terminá-lo com vontade de arrumar as malas e ir à Paris, visitar alguns museus e ter uma ótima experiência gastronômica numa das melhores e mais lindas cidades do mundo. 

♥♥♥



domingo, 6 de agosto de 2017

{Eu Li} Amor entre Guerras - Marianne Nishihata

Mais do que uma simples história de amor


Quando eu encontrei este livro nas gondolas da Livraria Saraiva em janeiro, não imaginava que iria me envolver tanto com a história contida em suas mais de 200 páginas. No entanto, me encantei com a proposta de um livro sobre o amor de um soldado da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e uma jovem carioca, mas, não trouxe o livro pra casa daquela vez.

Da segunda vez em que nos cruzamos, tive a certeza que precisava trazê-lo e assim o fiz, colocando "Amor entre guerras" na minha lista de leitura prioritária para 2017. Demorei um pouco pra chegar até suas páginas, porém, me apaixonei pela escrita da jornalista Marianne Nishihata e também me identifiquei com a forma como a história de Alberto Tomiyo Yamada e Ilma Faria chegou até ela. Tudo aconteceu durante o processo de elaboração do TCC de Marianne, que visava falar sobre os homens de origem japonesa que lutaram durante a Segunda Guerra na FEB e assim, ela conheceu o cabo Yamada e posteriormente soube de toda história que envolveu seu romance "proibido" com Ilma e assim, alguns anos depois, finalmente Marianne transformou um esboço pós TCC em um livro que fala de amor, preconceito, fé e de quebra traz um panorama interessante e rico sobre a vida da comunidade Nipônica no Brasil depois que o país declarou apoio aos EUA e entrou no conflito.



Ilma Faria era uma jovem carioca que acabara de chegar a uma cidade totalmente diferente. Saia de seu amado Rio de Janeiro para passar alguns dias em Mogi das Cruzes, cidade nos arredores da capital Paulistana, rever o pai que havia sido transferido e aproveitar as festas de final de ano em família. O que a jovem não esperava era que esta viagem mudaria sua vida para sempre já nos primeiros momentos após desembarcar na estação de trem de Mogi. Lá, sua irmã mais nova, Isa, percebeu que um jovem japonês a olhava de maneira intensa e chamou a atenção de Ilma, porém, esta não se atentou ao rapaz oriental e continuou a ajudar seus pais na difícil tarefa de organizar os pertences e os filhos mais novos.

Dias depois, na missa do Natal, eis que Ilma cruzaria novamente com o rapaz da estação e notaria seus traços fisionômicos melhor, entretanto, ainda não seria o dia em que Ilma e Tomiyo trocariam suas primeiras palavras. Este momento ficou reservado para uma tarde em janeiro, onde, a jovem precisaria dos serviços da Farmácia Yamada para tratar de um resfriado e seria prontamente medicada pelo auxiliar da farmácia, o japonês Alberto Tomiyo Yamada. 

Ao desenrolar da história, vamos acompanhando todo desenrolar deste amor que além de enfrentar a Segunda Gerra Mundial, também teria que lidar com os problemas causados por sua diferença étnica racial, já que a família de Tomiyo era tradicionalista e não desejava ter gaijins* em sua árvore genealógica. 



O que achei mais legal é que a narração é feita de maneira envolvente. Ora temos uma perspectiva feita na primeira pessoa, com diálogos entre os personagens, ora temos uma narração feita na terceira pessoa, apresentando uma perspectiva externa sobre os momentos que eram compartilhados através de cartas, por Ilma e Tomiyo. Aliás, vale dizer que é justamente nestes momentos em que a narrativa assume a postura de observador que a gente tem acesso a alguns pontos interessantes sobre a sociedade da época e panoramas históricos  interessantes como o racionamento de farinha de trigo, que deu origem ao famoso pão de milho. 

Achei que a autora acertou em cheio ao trazer estes dados para o romance, por justamente quebrar a idealização de história de amor ala conto de fadas e assim, situar o leitor sobre um período extremante importante da história mundial e pouco discutido no processo de escolarização nacional, no aspecto da participação do Brasil, ou melhor, da FEB na Grande Guerra. Poucos brasileiros sabem do tanto que nossos pracinhas foram importantes para libertar algumas cidades italianas  e que estas, diferentemente do que ocorro no nosso país, engradecem os jovens soldados brasileiros que perderam suas vidas e deram seu sangue para ajudá-los. 

Sou fascinada pela história da FEB e alguns até sabem o porquê: meu avô materno foi para a guerra e apesar de ter sobrevivido, não cheguei a conhecê-lo, porém, esta história ficou guardada na minha mente e quando tive idade e estava no período escolar propício para entender a dimensão de tudo isso, passei a admirar ainda mais o meu avô e todos os homens que estiveram na Itália entre 1944 e 1945, lutando ao lado dos americanos.  É por causa de toda esta história familiar que escolhi fazer jornalismo e assim como a Marianne, tinha o projeto de fazer algo contando a história desses homens, porém, o meu projeto nunca se desenvolveu (um dia ele sai), entretanto, o da Marianne rolou e ficou incrível.

Eu sou exigente com livros que narram histórias reais, ainda mais, quando são histórias da Segunda Guerra. Não é uma escrita fácil, porque envolvem várias questões políticas e étnicas, mas, quando a gente tem a sorte de pegar um livro que sabe trabalhar bem o emocional dos fatos e te preenche com dados interessantes, a leitura flui e fixa melhor. A gente acaba tendo mais prazer em se envolver com os personagens e as situações pelas quais passaram. Foi assim que me envolvi plenamente com Tomiyo e Ilma, desde a fé da moça de que seu noivo voltaria com vida da guerra, até a do rapaz que até então tão tinha uma religião, passou a ter e crer piamente em Santa Terezinha. 

Viajei tranquilamente por todos os capítulos que reversavam o dia a dia de Ilma com o de Yamada no quartel, no navio e até a Guerra. As cartas que o casal troca, ajuda muito a entender todo o amor que eles tinham um pelo outro. Em quatro anos de relacionamento pré casamento, o cabo Yamada jamais beijou sua doce Ilma e em momento algum, ele pensou em desistir dela ou que ela desistiria dele, como tantas outras jovens fizeram com os namorados, noivos e maridos que haviam partido. É lindo e com certeza você também vai se encantar, sonhar e torcer por Ilma e Tomiyo. 
 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

O guia para ser você mesma, de Lia Camargo e Melina Souza

{Eu li}





Adoro a Lia Camargo, mas, não estava nos meus planos adquirir "O Guia para ser você mesma", livro de autoria dela e da Melina Souza do blog Serendipity, porque não se encaixava no perfil de livros de blogueiros e youtubers que costumo comprar (gosto dos livros de perfil e de dicas de beleza ou moda).

Mas aí, você tá andando pela Saraiva sem ter o que fazer e dá de cara com o livro em promoção e lembra que o viu num dos últimos vlogs  que uma das suas blogueiras inspiração postou recentemente, daí, até chegar ao caixa e comprá-lo é um pulo. E aí, temos um livro fofo, com imagens meigas, dicas interessantes e ótimo para usar de figuração para fotos.

A-Ha!!







Confesso que acho o título um tanto pretensioso, porque no final das contas, o livro não te guia a ser você mesmo, a menos que você queira ser uma das duas autoras, já que todos os temas abordados, giram em torno das preferências delas. Eu diria que é um livro bom, com dicas legais e úteis sobre variados campos da vida, porém, nada tão definitivo como o título pode sugerir.

Achei bem legal ter um capítulo para falar sobre feminismo e trazer um breve perfil de mulheres que inspiram e são exemplos em suas áreas, já que tantas coisas são ditas diariamente sobre o feminismo e poucas vezes o que é dito e divulgado, tem real base e fundamento no que consiste esta vertente importante para a sociedade geral e principalmente, para nós, mulheres modernas.

E como nem só de dicas se vive, as meninas compartilham fragmentos de suas histórias pessoais pré - blog, coisinhas de bastidores e alguns cliques lindos e exclusivos. Ahh... Vale muito correr pras últimas páginas e dá uma olhadela nas listas de livros que a Lia e a Mel prepararam, viu? Tem muita coisa legal (vários livros que eu já li ❤).

Gostei da temática, entretanto, esperava um pouco mais de alguns conteúdos, principalmente, os de beleza e estilo (descritos na capa como temas centrais do livro), porém, achei que mesmo sendo fraco nestas áreas que são super interessantes para mim, gostei de saber um pouco mais sobre as meninas e claro, de ter acesso a dicas diferentes como a lista de livros favoritos e se não me engano, músicas também. Ainda sim, mudaria o título do livro, porque como já disse, não faz sentido. Tirando isso, foi uma leitura leve, prazerosa e rápida.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

{Eu li} O Amante - Ellen Jodi Malpas

Demorei um pouco pra começar a ler livros mais "picantes", mas, né que me animei com o gênero new adult?  São livros com uma linguagem mais explícita sobre sexo, palavrões e etc... Acho algo mais próximo da realidade e isso me agrada muito, já que as cenas são descritas com riqueza de detalhes e muita sensualidade.

O mais novo livro que li, O Amante, é uma daquelas histórias que te envolvem completamente, pois, além de uma boa e confusa relação amorosa, tem cenas bem quentes de sexo e amor. Pras fãs de Cinquenta tons de cinza, preparem-se porque há algumas semelhanças que são aguçadas ao longo da leitura e pra quem não curtiu Cinquenta tons por causa das paranoias do Srº Grey, vai curtir e muito o Srº Ward.


Jodi Ellen Malpas é a autora de O Amante e devo dizer que diferente de E.L James, ela escreve bem melhor e as cenas são ultra melhor elaboradas do quê em Cinquenta tons. Não, não foi só eu que fiquei com essa sensação. Na verdade, isso foi um ponto unanime em quase todas as resenhas que li. Como algumas pessoas falaram, a Jodi escreve sobre sexo e erotismo com precisão. Ela te envolve totalmente.

Mas, falando do livro especificamente,  temos uma história de amor e sexo bem intensa e apaixonante. Sim. Paixão é o que rege os personagens principais: a designer Ava O'Shea e o empresário bonitão, Jesse Ward. Como os personagens cansam de salientar ao longo do romance, a sintonia de Jesse e Ava é magnética e instantânea.



Ava é escalada por seus chefes, a pedido de um novo cliente, para que vá até "O Solar" para conhecer seu respectivo dono e assim, idealizar o projeto para a nova ala do local. Despretensiosamente, Ava vai até o casarão que aparentemente, seria um hotel campestre, conhecer o famoso "senhor do Solar". Além de se surpreender com a grandiosidade do "hotel", Ava, se surpreende com o dono do local, um homem jovem, alto, extremamente belo e atraente. Imediatamente ela sente uma vibração irradiar dentro si e apontar para Jesse Ward.

Jesse por sua vez, sente uma atração diferente. Acostumado a ter todas as mulheres que quer sem precisar se esforçar, ele vê em Ava uma peça que faltava em seu quebra cabeça e para conquistar essa mulher sensual e original, o bonitão vai virar o mundo de Ava de pernas pro ar e em meio a muita confusão, insegurança e sexo quente, compartilhamos da paixão que nasce entre o casal e claro, nos apaixonamos pelo Srº Ward também.



Achei a leitura bem agradável e fácil de viciar. Mas, como falei antes, pra quem leu Cinquenta tons de cinza, fica impossível não achar as histórias parecidas e até presumir algumas coisas que vão rolar, porém, acontecem várias surpresas e temos em Jesse, um cara bem diferente de Christian Grey. Jesse é divertido, tem dois melhores amigos inseparáveis e bonitões, não tem tendências dominadoras (pelo menos no sexo), mas sabe se impor e gosta de ter suas vontades atendidas, porém, sempre que pode procurar usar todo o romantismo e sexo disponível em sua áurea para levar Ava a loucura.

Ava, não faz corpo mole no quesito "tenho vontade própria". Claro, que ela cede algumas vezes aos desejos de Jesse, porém, até ceder ela dificulta e muito as coisas. Brigas, discussões e cenas são típicas do casal e rolam aos montes, o que pode cansar um pouco, entretanto, as reconciliações são quentíssimas.

Gostei muito do livro e principalmente da escrita da Jodi. Fiquei curiosa pra saber se as "coincidências" com algumas sequências de Cinquenta tons eram impressão ou se só rolavam no primeiro livro e tal, então, logo que terminei o primeiro livro, já parti pro segundo, "Eu, submissa" que me surpreendeu ainda mais e apesar do título, em nada tem haver com dominação e submissão sexual na relação de Jesse e Ava.

Eu acho que se mantém o que falei no início: pra quem leu Cinquenta tons e não gostou, vale dar uma chance a O Amante e pra quem leu e gostou e já é acostumada com livros mais adultos, tá aí uma dica muitooooo boa de livro picante. Vocês não vão se arrepender!


Beijos!!








segunda-feira, 10 de outubro de 2016

E o Kindle, como tá indo? + compra fail na Saraiva

Quem sempre acompanha as resenhas literárias que rolam aqui no blog, reparou que nos últimos meses troquei o livro de papel, por um e-reader, na verdade, um Kindle Paperwhite.  Foi uma compra um pouco na surpresa e confesso que achei que não iria me adaptar ao aparelho.

A surpresa é que não só me adaptei super bem a ele, como me viciei totalmente e minha leitura que já era compulsiva, só aumentou de lá pra cá.


Claro que ainda tenho meus livros de papel e não planejo nem me desfazer e nem deixar de comprar livros físicos (de vez em quando), ainda mais, porque tem algumas autoras (e séries) que faço coleção. Mesmo assim, não posso negar que é bem mais prático e até econômico utilizar um aparelho desses pra transportar seus livros por aí.

O principal atrativo do Kindle e dos demais e-reader, vem de serem extremamente leves e fáceis de transportar e claro, de adquirir um novo exemplar. A maioria conta com uma loja interna e conexão wifi, então, você consegue comprar o livro que quer, num clique. Também dá pra baixar e transferir por e-mail ou cabo. Por enquanto, tenho baixado mais do que comprado e preciso dizer que de um certo ponto, acaba sendo bem menos irritante e claro, mais barato.


Sabendo qual o formato que roda no seu aparelho, basta escolher em um site que disponibilize para download e baixar. Eu uso o Le Livros desde antes de comprar o Kindle e continuei depois de comprar o aparelho, por ter uma variedade enorme de material para baixar e eles sempre estarem atualizando a biblioteca virtual. Fora a variedade de livros, o site disponibiliza os conteúdos em vários formatos como, Pdf, Mobi, E-pub, além de poder ler online.

Mas e aí, quando você acha um livro gratuito, gosta tanto dele que quer ler logo a sequência e não tem no site? Foi a pergunta que me fiz recentemente e acabei optando por pesquisar o preço do livro nas duas lojas online da minha confiança: a Amazon e a Saraiva. Na primeira busca, o livro tava mais barato na Amazon, mas fiquei com receio de comprar pelo Kindle e me embaralhar. Resolvi esperar mais um pouco e aí, dois dias depois, vi que o preço havia baixado na Saraiva.com e acabei optando por comprar com eles. No entanto, essa foi a maior furada que dei na vida.

A Saraiva.com não avisa no site que os livros digitais que vende só rodam no seu e-reader ou que você tem que baixar um aplicativo para ler no celular, tablet e desktop. Moral da história: perdi dinheiro e depois descobri que também perdi o livro, já que depois que baixei no desktop e não consegui transferir pro Kindle, acionei o serviço de atendimento ao consumidor do site e eles disseram que podia baixar no celular, fiz o que disseram e o aplicativo recusou o download.

Conclusão da vida: não compro mais ebook na Saraiva.com e vou continuar apenas baixando os que encontrar pra download gratuito.

Se você não acompanhou o VEDA, acabou perdendo os vídeos que eu fiz, falando do meu Kindle e também mostrando os livros que baixei e li nele. Então, como sou boazinha, vou por aqui em baixo para vocês verem e saberem mais sobre meu novo vício e amor.






Uma dica pra quem tem o aparelho e fica com receio de baixar livros por não saber o melhor formato, ao baixar é melhor escolher o formato MOBI, tá? A formatação fica bem mais agradável no aparelho e ele aceita e converte de boa.

Beijos!! 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

{Eu li} A Coroa - Kiera Cass

Às vezes é bem difícil fazer a resenha de um livro pra vocês. Primeiro, porque meu ponto de vista é bem diferente da maioria e além disso, quem é fã de uma autora, personagem ou saga, acaba criando uma outra visão, de vez em quando extremamente positiva e menos crítica e em outras, mais crítica e um tanto quanto exigente e perversa.

Então, ao falar de "A Coroa", acho que vou me incluir no time dos fãs críticos, já que esse é o quinto livro da Kiera que eu leio e por ter continuado a acompanhar a saga de "A Seleção" em seu spin off.


Devo admitir que esperava muito mais desse livro. Na verdade, eu esperava e não esperava, afinal, era uma história um tanto quanto previsível, se você leu direito o livro antecessor, "A Herdeira". Só que ele acabou perdendo um pouco do prumo e ficando um tanto quanto cansativo.

Não é que a história seja ruim. Ela é boa, tem um final interessante e instigante. Só que, você precisa ter muita força de vontade, paciência e determinação pra chegar até lá, já que antes, rolam muitas cenas desnecessárias.


Nessa nova etapa da seleção do futuro príncipe consorte de Iléa, vemos Eadlyn mais apegada aos pretendentes a marido, preocupada com o futuro do país e mais solícita a ser uma pessoa melhor, menos fechada e mais dedicada a ser uma rainha que seu povo se orgulho, mas principalmente, sua família.

Algumas pessoas do passado retornam e mostram que nem tudo que parece ser bom, é realmente bom. Então, cuidado com quem você abraça e beija, porque o aliado de hoje, pode ser a pedra no sapato de amanhã. #mistérios

Eu gostei da autora trazer pro público jovem, algumas questões sociais que são relevantes e que merecem não só respeito, como uma aceitação natural à elas. Nesse livro, a gente tem boas demostrações de amor e formas de amar.


Diria que se as histórias fossem melhor elaboradas e não tivesse rolado uma forçada de barra pra prolongar alguns temas e capítulos, esse seria um livro bom. Tão bom quanto os demais e acho que o fato dele não ter sido tão incrível, vem de um cansaço natural da autora e da própria história, tanto que não haverá um terceiro livro explicar a seleção da princesa Eadlyn.

Tudo é resolvido de maneira rápida e em parte justificada por uma necessidade de última hora que atinge a Família Real de Iléa. É meio aflitivo vê que as coisas se desenrolam muito rápido, porém, com emoções confusas e sem situações interessantes, como na saga principal.

Não gostei do livro, mas indico para quem já vem acompanhando a saga "A Seleção", já que é o fechamento de um ciclo.

Outros livros da Kiera Cass que já apareceram por aqui:

A Seleção - resenha 

A Elite - resenha

A Escolha - resenha

A Herdeira - resenha 


Beijos!! 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

{Eu li} Marie Kondo e "A mágica da arrumação"

Contei em alguns post's do "Memories" que estava fazendo algumas mudanças no quarto, desentulhando coisas, desapegando geral e falei que parte dessas reviravoltas eram por causa do livro da Marie Kondo. Agora, vou falar oficialmente do livro e das mágicas que ele faz. 
Sabe aquele tipo de pessoa que guarda de tudo um pouco e adooora guardar lembranças pra memorizar momentos especias? Pois bem, sou assim. Prazer!
Porém, de um tempo pra cá, na verdade, desde que emagreci e minha vida mudou, comecei a repensar vários setores da vida e um dia eis que acordei me sentindo sufocada e com vontade de reduzir as coisas ao máximo. Claro que isso leva tempo e demanda muita coragem pra abrir mão de coisas que você julga essenciais para lembrar de pessoas e dias bons.

E aí que comecei a acompanhar o blog Juro Valendo e fui me identificando com os posts da Ju Lopes sobre organização, reorganizaçãode vida e espaço e principalmente, sobre o feng shui. Aí, há uns dois meses a Ju postou a resenha do livro "A mágica da arrumação" e resolvi ler e vê se a tal mágica me atingia.
Bem, devo dizer que não foram preciso nem 20 páginas pra eu decidir que queria desentulhar minha vida e abri espaço pra novas energias, nem 10 pra perceber que pra lembrar de momentos e pessoas especiais, não precisamos de objetos, apenas da memória e 50 páginas depois, estava em processo de reforma e redecoração do quarto.


Sim! É uma super lavagem cerebral, entretanto, funciona e faz bem mesmo. A mudança proposta pela Marie é incrível e o bom é que ajuda a gente a entender o verdadeiro valor das coisas e a mantê-las organizadas sem sofrimento.
Mesmo que você não seja bagunceiro ou super apegado as coisas e sentimental demais, acho que vale super à pena ler o livro da tia Kondo, viu? É uma leitura agradável e repleta de dicas úteis para a vida e super ajuda a otimizar os espaços de maneira inteligente e duradoura.
Conclui que além de ter dicas eficiente, a Marie tem uma história pessoal bem interessante e ela a utiliza para ajudar seus clientes e leitores a entenderem o porquê dos métodos tradicionais não funcionarem pra vida prática e a longo prazo, então, acaba que a gente não só fica fã do método Kondo, como também de sua criadora.

Baixei o livro seguindo o link que a Ju disponibilizou neste post. Ele é do Le Livros, site que já uso pra baixar e books. Mas, vi que nas livrarias tá saindo por uns R$30 e poucos.
Ahh... Esses dias tive na Livraria Cultura e vi que já há mais um livro da Marie Kondo com dicas mais específicas chamado "Isso me traz alegria", creio que seja direcionado a um dos princípios que a autora tem de só manter o que te deixa feliz. 


Beijos!! 

terça-feira, 12 de julho de 2016

{Dica} A magia dos "romances de estreia"

Sabe quando você vai até a livraria e começa a rodar em busca de coisas novas e se vê diante de uma mesa cheia de capas bonitas, ultra bem elaboradas e com aquele quê fofo bem irresistível? Vira e mexe acontece isso comigo e quase sempre volto com um livro e autor novos pra casa e em 70% dos casos, a tal história é a primeira lançada por aquele autor, sendo esse um livro ainda mais difícil e especial: um livro de estreia.

Tenho um felling tão interessante pra caçar esse tipo de livro, que resolvi falar um pouco sobre coisinhas que observei sobre os livros, suas histórias e autores ao longo dessa vida de leitora compulsiva. É uma oportunidade também pra sugerir bons romances, tá?


Vou me arriscar a dizer que a essa altura da vida, sou quase uma especialistas em livros do gênero romance, então, como boa apaixonada que sou, garimpo super casais e histórias que sejam divertidas, emocionantes e que me façam ler o livro sem parar.

É muito difícil o autor acertar de cara em todos os pontos chaves de um livro de estreia, mas não é impossível. Um bom exemplo de um livro de estreia que é lindo de viver seria "A Lista de Brett", já que temos nele uma história bonita, com um desfecho interessante e uma narrativa fluída e com movimento. Coisas que consideram essenciais pra um livro bom e uma autora virar minha ídola.

Geralmente, os livros demoram a deixar o leitor completamente absorto e isso não é ruim. Porém, para algumas pessoas mais distraídas e ansiosas, demorar muito pra ficar interessante, acaba fazendo com que o leitor abandone a obra. É essencial que ao ler um primeiro romance, você reserve um pouco de paciência pra degustar as 100 primeiras páginas (a depender da quantidade total, tá? Diria que entre as 50 e as 100 páginas iniciais, um autor de médio porte consegue finalmente desenvolver a história e prender o leitor), porque provavelmente, essas páginas iniciais serão utilizadas para apresentar os fatos essenciais sobre os personagens, o tema do livro e claro: a mensagem final.


Continuando a usar "A Lista de Brett" como exemplo, a gente tem bem antes da centésima página, uma noção sobre a vida da personagem central, porque que ela precisa vivenciar as experiências propostas e meio que já consegue ter uma noção de uma das mensagens da história: "não perca a sua essência", por exemplo.

Já em "A Lista Negra" (vamos ficar só com listas, tá? kkkkkkkkk), um romance que também adoro e o primeiro de Jennifer Brown (já tenho o novo dela "Amor Amargo" e logo resenho ele), a gente tem uma história forte, com um desfecho difícil de antecipar e com contornos emocionais variados. É um livro que começa com um fato forte e com super cara de desfecho de livro, sabe? E aí, você tem o fato impactante o tempo todo guiando os acontecimentos, mas por ter que acontecer a típica contextualização das primeiras páginas, pode bater aquele cansaço de "ahhh... conta logo porque isso vai rolar", sabe?

Eu acho livro de estrei interessante também pra quem já começou a ler um(a) autor (a) pelo seu livro mais top e virou fã, voltar aos primórdios e vê como foi indo a evolução da escrita deste autor. Por exemplo, fiz isso com a Rainbow Rowell que é mega conhecida por livros por Eleonor & Parker e Fangirl, porém, seu livro de estreia foi "Anexos" (clica aqui pra vê a resenha dele) e apesar de ser um  romance legal, jovem e com um desfecho interessante, tem alguns momentos que fica mega difícil fluir com a leitura nos primeiros capítulos.


É aquele tipo de experiência que você pode desde encontrar peças raras que serão sucessos futuros, até ter experiências traumáticas e ultra cansativas, porém, clássicas pra todo bom apaixonado por livros e romances interessantes.

Gosto muito de romances de estreia por sentir uma certa elevação na minha adrenalina. É aquela coisa de futucar o desconhecido e depois virar reprodutor, sabe? É ter uma experiência inicialmente única e nova, pra depois sair por aí anunciando "boas novas". Hoje, a maioria dos meus livros são romances de autoras novas / desconhecidas e posso dizer que a maioria tem potencial para o sucesso e muito talento.

Então, bora fazer um acordo: na próxima vez que você for a livraria, vai se permitir experimentar um livro de estreia (vem sempre na capa ou nas orelhas do livro, anunciando que ele é a primeira obra daquele autor) ou conhecer um novo autor ou autora desconhecido do grande público e sem tantas expectativas. Fechado?

terça-feira, 28 de junho de 2016

[Eu li} Os Crimes do ABC - Agatha Christie

Nessa de crise e racionamento de livro físico, tô aproveitando pra ler e-books e um deles foi Os Crimes do ABC da Agatha Christie, claro que com Hercule Poirot no meio e de quebra o Inspetor Hastings. né?


A história é bem prática, mas exige certas habilidades mentais pra tentar desvendar quem é o criminoso e como ele age. Confesso que eu não consegui pensar em ninguém e tive que ir até o final pra ver o desfecho.

Basicamente, Poirot recebe uma carta que o instiga a tentar evitar que um crime acontece. Porém, ele não leva muito a sério e desconsidera a carta. No dia seguinte após o datado na carta, ele é notificado pela polícia que um crime ocorreu e vai até o local tentar entende o que pode ter havido.



A surpresa é que no local há um exemplar do Guia ABC que ajuda as pessoas a localizarem as linhas de trem e que o nome da primeira vitima começa com A, assim como a cidade do crime e a primeira letra do alfabeto.

Os crimes vão seguindo a ordem do alfabeto e a cada novo acontecimento é notificado com antecedência à Poirot pelo assassino. E aí, haja concentração e fôlego pra segurar a peteca e tentar identificar o ABC.


Eu achei esses um dos casos mais complexos que o Poirot já teve em mãos, porque foge do padrão de ter um certo nível de convivência entre vítima, suspeitos e claro, Poirot. Isso deixa a gente mais tenso e confuso com as possíveis motivações pros assassinatos.

Gostei da história, mas fiquei meio empacada em algumas partes e demorei um pouco mais que o normal para ler (geralmente leio em três dias). É uma trama bem mais psicológica do que situacional ou emocional como as demais. Então, vale à pena pra quem gosta de apreciar um tico de histórias com sociopatas e etc.



quinta-feira, 5 de maio de 2016

{Eu li} 3x3 Agatha Christie

Tento todo mês ler pelo menos um livro da Agatha Christie. Claro que tem meses que consigo ler um pouco mais e outros que não rola ler um livro que seja. Como nos últimos dois meses li alguns interessantes e ainda não havia feito post, resolvi juntar os três e fazer um resuminho em uma única postagem.


Vamos começar falando sobre Os relógios. Devo adiantar que não gostei muito dele, pois, o Poirot fica como uma espécie de coadjuvante na história. Mas, basicamente o que acontece é que uma moça que trabalha como datilografa recebe uma solicitação de sua chefe para ir até a residência de uma mulher cega, ajudá-la a redigir alguns documentos.


Ao chegar a casa da senhora, a moça não a encontra e seguindo as indicações que supostamente ela teria deixado, ela entra na casa e vai até a sala de estar, onde, encontra o corpo de um homem caído ao chão. Paralelo a isso, conhecemos Colin Lamb que acaba socorrendo a jovem em meio a toda confusão.


O mistério aumenta quando é notada a presença de alguns relógios com horários diferentes, espalhados pela sala onde encontraram o defunto. A dona da casa e sua diarista, afirmam que nenhuma daquelas peças faziam parte da decoração do ambiente ou são da idosa. Além disso, ninguém consegue descobrir a identidade do morto, como ele chegou até lá e por que foi morto e posto na casa de uma idosa cega.

De certo ponto, seria bem interessante toda a trama, só que como eu leio no interesse pelas instigações de Hercule Poirot, acabei ficando meio decepcionada e enrolando a leitura. Não amei o livro e também não o antipatizei por completo. É aceitável.


Morte na Praia é outra coisa... Pensem num livro onde Poirot está em sua melhor forma e lança de todos os seus atributos investigativos pra elucidar um dos crimes mais fantásticos que eu já li até hoje.

Quando alguém poderia imaginar que um hotel de luxo seria o palco de um assassinato? É o que acontece no hotel Jolly Roger quando a jovem e odiada Arlena Stuart é encontrada morta na praia. Os homens a idolatram, enquanto suas esposas a odeiam e mesmo sendo casada, Arlena esbanja charme e simpatia pra todos os lados.

É por isso que muitos são os suspeitos, porém, ao longo do percurso de investigação a polícia tem dificuldade em conseguir direcionar o rumo dos acontecimentos e isso deixa Poirot mais fascinado e interessado em descobrir o verdadeiro culpado. Claro que ele consegue, entretanto, o desfecho é surpreendente.


Acabei de ler O Mistério do Trem Azul e gostei bastante tanto da narrativa quanto do desfecho. Nesse livro, conhecemos um milionário americano que adquire de maneira suspeita, uma coleção de joias com rubis que pertenceram a Coroa Russa. O problema é que há boatos que essas joias atraem azar para seus donos.

O homem os havia comprado para presentear sua única filha. A moça não anda vivendo um momento bom em seu casamento e aparentemente, tudo se deve ao marido infiel. Só que ao confrontar o genro, o pai acaba descobrindo que sua filha também é infiel e pior, está novamente de caso com um oportunista francês.


Pra tentar aliviar as coisas e aproveitar o resto do verão, Ruth resolve embarcar rumo a Riviera Francesa. É nessa viagem, abordo do famoso Trem Azul, que ela acaba sendo misteriosamente assassinada e tem suas joias roubadas. Poirot por sorte está abordo do trem e ajuda na investigação que aponta para vários suspeitos: o marido de Ruth, seu amante, um desconhecido e a amante do marido.

Na ocasião da viagem, Ruth fez amizade com uma moça que acabara de herdar uma herança de sua ex patroa. A senhorita Grey ajuda Poirot a investigar o assassinato e também o roubo das joias e o desfecho é de tirar o ar, porque tudo foi muito bem planejado por criminosos profissionais.

¬¬

Se vocês me perguntassem qual desses três livros eu indicaria pra comprar agora, com toda certeza seria o Mistério do Trem Azul. Basicamente porque um dos meus livros favoritos da Agatha Christie é Assassinato no Expresso do Oriente e como os dois tem um enredo parecido (morte ultra sigilosa no trem), gostei. No caso do Trem Azul, o crime ainda varia mais e vai mais além e abre um leque de história emocionantes e curiosas.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

{Eu li} Manual da Fossa - Mica Rocha

Que tal um livro com dicas sobre como superar o pé na bunda, as fazes da fossa e claro, os sinais que vem fora por aí? Esse é o Manual da Fossa da blogueira, conselheira e amigue Mica Rocha. 

Bem publicitária a introdução desse post né? Mas é que não tem como não iniciar a resenha desse livro, com o seu principal diferencial e atrativo: as dicas pra superar a dor de amor. Além das boas e velhas dicas de amigue que Mica já é super acostumada a dar, o Manual tem testes, opinião de psicologa e o depoimento de outras mulheres que já tiveram seus tempos de sofrimento. 


Abra sua listinha de livros "tenho que ter" e adicione esse, porque se você nunca teve um momento de fossa (coisa que eu acho difícil), pelo menos já tomou um pé na bunda ou tem uma amiga que tá vivendo a fossa e o pé, nesse exato momento. Então, meu amor... Ela vai precisar de você e de conselhos que realmente tire ela do sufoco e ensine definitivamente a se livrar do falecido. 

Mesmo sendo curtinho, o Manual da Fossa é bem completo, fácil de ler e faz você repensar suas relações passadas, pensar melhor em como vai manter a atual e/ ou futuras. É bem engraçado vê as fases da fossa e as soluções pra elas, mesmo que pareçam extremas e doloridas. 



Como boa entendedora do assunto fossa (aka leonina dramática), eu achei os conselhos que a Mica dá, bem verdadeiros. Afinal, ninguém nunca morreu por amor, não é mesmo? Pra quê ficar sofrendo e se lastimando por alguém que teve todas as oportunidades de ter você e ainda sim, não a quis? Supera isso e bola pra frente. 

Um dos conselhos que ela dá e que eu ainda não tinha parado pra pensar, até ler o livro, é que hoje em dia com as redes sociais bombando e te mandando notificações sobre suas lembranças, tá bem mais difícil se desvencilhar das memórias do ex. É por essas e outras que ela aconselha que se quebre totalmente os laços (excluir contato, fotos e etc) com o cara e a depender da situação, até com os amigos e família dele. E nada de ficar naquela de "ahh, mas vão achar que eu sou infantil" ou "não quero ser grosseira"... Queridinha, é o seguinte: se eles tiverem o mínimo de noção, vão entender o seu posicionamento, tá?




Fiz os testes que vem nele e me surpreendi com meu estado emocional e pessoal. Pelo que parece, não tenho muito tempo a perder com sofrimento amoroso e meu amor próprio é enorme. Glória Deus!! 

A boa da verdade é que nem sempre fui assim. E olha, se quando era mais novinha e tive minhas super crises de fossa, tivesse um livro desse por perto, não teria feito tanta besteira quanto já fiz. Só que tudo é ensinamento e como já diz minha amiga Lay Almeida, a gente só aprende quando apanha da vida. 

Benhê se você tá na fossa ou não sabe lidar com ela e quer se preparar pra não cair mais nas armadilhas do cara enrolado e mau carácter, compra o bendito Manual da Fossa  e vá ser feliz, viu? Porque além de te ensinar a superar, identificar quando o pé na bunda vai surgir e claro, como sair desse drama todo, ele vai te fazer dá boas risadas!! 


Beijos e boa leitura!! 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

{Eu li} Depois de Você - Jojo Moyes

Finalmente Jojo Moyes lançou a sequência de Como eu era antes de você, nosso livro favorito. Claro que eu fiquei ansiosa pra saber o que teria acontecido com Lou Clark e corri pra garantir o meu e vim contar o que achei.


Em  Depois de Você a gente vai descobrindo como anda a vida de Lou, o que ela andou fazendo até chegar aquele novo estilo de vida, bem semelhante com o anterior a repentina entrada de Will Trainor em sua vida. Agora, Lou trabalha no pub  irlandês do aeroporto e passa os dias vendo pessoas indo e vindo, ajudando executivos bêbados a embarcarem em seus voos e relembrando os seis meses que viveu na mansão dos Trainors.

Nada mudou muito, né?

A família Clark por outro lado, está um tanto quanto distante, já que as pessoas não aceitaram bem a decisão de Will e o apoio que seus país e cuidadores (entre eles Lou) deram a ele até o fim. Então, Louisa não fala direito com os pais e sua relação com Trina vai bem mais ou menos.

No entanto, Louisa vive em Londres e num apartamento razoavelmente bom, comprado com parte do dinheiro que Will deixou pra ela. Numa noite ela resolve subir até o terraço e caminhar pela beirada do prédio, como sempre faz quando está com flash's de saudades de seu  amado. porém, ela tem companhia nessa noite e com o susto, acaba caindo do telhado.



Basicamente, esse acidente é o que Lou precisava pra começar a sair do coma e mudar sua vida. Apesar de não ter tido uma super história de amor com Will, Louisa sente muito sua dor e vive em função disso. É essa determinação em não sair do lugar que dá uma canseira na história. Porque claramente, Will precisa ser superado e pessoas decididas a ajudá-la a romper esse elo, não faltam.

Apesar dessa parte do drama emocional de Lou ter me cansado, eu achei que as surpresas que surgem ao longo do livro, são bem legais. Entretanto, não espere nada super emocional como no primeiro livro, porque não vai achar isso em Depois de você. 

Enquanto choramos muito com o primeiro livro, aqui, você vai ter bons momentos de risada, com um pouco de melancolia, mas não precisa se preocupar não, porque não dá pra ter uma crise depressiva. Agora se prepare pros momentos de "Ouns"  e algumas pequenas raivinhas com um dos novos personagens... Mais exatamente uma mocinha chamada Lily.


Os momentos de gargalhada e de raiva que tive foram graças a ela e vou te dizer... Lou também!

O livro é bom? É.  Mesmo assim, não achei incrivelmente bom e acho que parte é porque talvez tenha criado certas expectativas em torno dele ou seja porque ter uma sequência não fosse algo que a autora tivesse planejado e a pressão do público e da editora tenha feito ela correr e não planejar muito bem como seria essa história.

Ainda sim, tudo volta a ter um pouco da ideia do primeiro livro e te fazer pensar sobre os rumos que a gente precisar tomar, mesmo que não sejam os esperados ou digamos que "pré - programados". mas enfim... Foi bom matar a saudade que eu tava de Lou, Jojo, Londres e o vovô Clark.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

{Eu li} A Casa das Marés - Jojo Moyes

Ahhh Jojo Moyes, como não te amar? 


Desde que soube que a Bertrand Brasil relançaria os primeiros livros da Jojo Moyes, fiquei bem ansiosa e curiosa para conhecê-los e vê essa Jojo pré fama. A história escolhida pra começar essa descoberta, foi A Casa das Marés. Um livro forte, com personagens interessantes e a tradicional escrita emotiva da nossa autora favorita. 

Em A Casa das Marés, somos apresentados a jovem Lottie Swift, uma menina bonita e interessante que vive de "favor" na casa da família Holden. Lottie é tratada por quase todos os Holdens, como se fosse um membro da família, porém, ela se sente um tanto deslocada na realidade familiar deles. 

Os Holdens e Lottie vivem na cidade litorânea de Merham em plenos anos 50. O pessoal da cidade é super tradicional e um tanto implicante. Eles insistem em manter o que chamam de "bons costumes" e acabam surtando quando chega a cidade uma bela atriz e seus amigos. 

Quando Adeline Armand enche a mansão Arcádia de jovens artista, os moradores da cidade começam a entrar em surto. Enquanto a tímida e cuidadosa Lottie, começa a se animar com os "artistas" e a frequentar a mansão, junto com a filha mais velha dos Holdens, a problemática e mimada, Célia



Na primeira parte da história, conhecemos melhor a vida dos Holdens e os leves dramas que cercam os moradores de Arcádia. Já nesse inicio, dá pra ter uma ideia do quanto o livro é um pouco mais forte e cercado por temas aparentemente mais "polêmicos", como relacionamento homossexual. 

Com as visitas frequentes a mansão, Lottie, começa a repensar algumas pontos de sua vida e as coisas se intensificam mais após a partida de Célia para Londres e pioram quando ela regressa a Merham com um namorado/ noivo a tira colo que por acaso, desperta os sentidos românticos de Lottie

Já dá pra imaginar que essa situação vai render uma super trama, né? Porque as duas "irmãs" apaixonadas pelo mesmo cara e o tal cara (aka Guy) se apaixona de verdade por Lottie. Juntos eles passam a visitar Arcádia com frequência e em pouco tempo, estão tão envolvidos que passam a viver um caso de amor. 


Coisas importantes acontecem e a história tem seu fluxo drasticamente alterado. Com isso, começa a segunda parte da história, já por uma outra ótica e com outra mulher como personagem principal. Após o salto no tempo e começo da segunda parte, conhecemos Daisy Parsons, uma jovem design que acaba de ser abandonada pelo namorado, com uma filha pequena recém nascida. A situação dela está tão séria que ela já não sabe mais o que fazer e nem como fazer. 

Por sorte e incentivo da irmã, Daisy tentar recomeçar a vida e aceita o trabalho de reformar  uma casa antiga no litoral. O projeto prevê que a mansão seja transformada em um hotel moderno e voltado para um público mais "especial". É graças a esse projeto que Daisy encontra uma oportunidade de melhorar suas finanças e de ter um lugar pra ficar. Porém, ao chegar ao interior ela descobre que as coisas não serão tão "pacificas" como pensou. 

Os problemas surgem aos montes e vão desde a implicância de uma empresária local e um grupo de pessoas, com a reforma da casa e a abertura do hotel, até da falta de confiança do dono do futuro empreendimento, sobre a sua capacidade em realizar e concluir o projeto. 



É nesse ponto que a vida de Daisy se choca com a da Sra. Bernard, uma mulher de 60 anos, meio rabugenta e ex- dona da mansão. De inicio, elas não se dão super bem, mas a velha mulher está tão encantada com Ellie, filha de Daisy, que logo elas se aproximam e ficam bem amigas. 

A história começa a tomar contornos mais emotivos e fortes nesse ponto. Já que começamos a ficar curiosos sobre o paradeiro do ex de Daisy, sobre como a Sra. Bernard se torna dona da mansão Arcádia e daí lembramos de Lottie e seu paradeiro. 

Não dá pra chorar rios, mas garanto que dá pra ficar bem envolvida e curiosa. Porque até a um pouco mais da metade da segunda parte de A Casa das Marés, temos apenas suposições sobre a Sra. Bernard e logo em seguida, vem a ansiedade pra saber quais contornos a vida amorosa de Daisy vai tomar após a aproximação com um tal Jones.... 

--

Como esse livro ganhou alguns prêmios, era garantida a qualidade dele e assim foi. No entanto, confesso que ainda consegui me surpreender com ele. Já que a personalidade dos personagens é bem diferente e marcante. 

Jojo consegue criar vilões que a gente não gosta e ao mesmo tempo, não tem vontade de matar e arrancar as tripas. É como acontece com as mulheres da família Holden. Ao longo do livro, vai surgindo antipatia a cada uma delas (primeiro surge de Célia e garanto que é por motivos óbvios. Ela pede pra ser odiada). Depois tem o Daniel (ex da Daisy) que a gente toma bode pela falta de noção de tempo e espaço que o idiota tem. 

E aí, a gente se depara com personagens que são neutros, mas que você sente que são essenciais pra dá o contorno social que a trama precisa pra ser tão arrebatadora quanto é. Esse é um livro que tem um ar mais pesado e mesmo tendo essa vibe, ele ainda consegue ser incrível, porque é diferente do que já conhecemos da autora. É uma Jojo mais novelista, sabe?

A minha experiência anterior com livros da Jojo dividida em períodos distintos, não foi lá muito boa. Li A Garota que você deixou para trás e não gostei muito da vibe, porém, esse foi diferente. Tanto a protagonista da primeira fase, quanto a da segunda, são mulheres incríveis que conseguem se sobressair na história e em meio a tantas dificuldades fazer você se apaixonar. Os pares românticos delas tem até dificuldade em se fazer marcar, principalmente o da primeira fase, Guy

Se você quer conhecer outros ares de Jojo Moyes e gosta de livros fortes e que misturam um quê de novela, vai fundo em A Casa das Marés que não vai rolar arrependimento, tá?


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

{Livros} Os livros mais legais de Jojo Moyes

Livros  lindos da nossa best escritora favorita


Adoro a Jojo Moyes e como já consegui ler uma boa quantidade de livros dela, resolvi montar um post no formato de "Top 5", com os livros mais fofos e legais da autora. 

Pra quem não viu o post com as novidades literárias, em breve a Jojo vai lançar a sequência de "Como eu era antes de você" e a Editora Bertrand relançou ano passado os três primeiros livros publicados por ela (Jojo já tem bem uns 12 livros lançados, mas alguns títulos ainda não foram publicados no Brasil). 






Esse é um daqueles livros bem interessantes e com uma temática histórica como plano de fundo que acaba te envolvendo mais e dando mais realismo, porém, achei ele um tanto cansativo e o menos "bum" da Jojo, apesar de ter personagens interessantes, não conseguiu me instigar e como não vi muita gente falando horrores dele, acho que também não envolveu os outros. 

Sinopse:
Durante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front. Vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard. Quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo - a família, a reputação e a vida - na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra. Quase um século depois, na Londres dos anos 2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro. Ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado. Quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo. Tecido com habilidade, 'A garota que você deixou para trás' alterna momentos tristes e alegres, sem descuidar dos meandros das grandes histórias de amor e da delicadeza dos finais felizes.


4. Um mais um 


Um mais um foi lançado no ano passado e amei a história. Na verdade, apesar de ter um bom romance aí, o livro tem muita aventura, lições de solidariedade e superação. Colocaria ele empatado no terceiro lugar de boa.

Sinopse:
Há dez anos, Jess Thomas ficou grávida e largou a escola para se casar com Marty. Dois anos atrás, Marty saiu de casa e nunca mais voltou.
Fazendo faxinas de manhã e trabalhando como garçonete em um pub à noite, Jess mal ganha o suficiente para sustentar a filha Tanzie e o enteado Nicky, que ela cria há oito anos. Jess está muito preocupada com o sensível Nicky, um adolescente gótico e mal-humorado que vive apanhando dos colegas. Já Tanzie, o pequeno gênio da matemática, tem outro problema: ela acabou de receber uma generosa bolsa de estudos em uma escola particular, mas Jess não tem condições de pagar a diferença. Sua única esperança é que a menina vença uma Olimpíada de Matemática que será disputada na Escócia. Mas como eles farão para chegar lá?
Enquanto isso, um dos clientes de faxina de Jess, o gênio da computação Ed Nicholls, decide se refugiar em sua casa de praia por causa de uma denúncia de práticas ilegais envolvendo sua empresa. Entre ele e Jess ocorre o que pode ser chamado de ódio à primeira vista. Mas quando Ed fica bêbado no pub em que Jess trabalha, ela faz questão de deixá-lo em casa, em segurança. Em parte agradecido, mas principalmente para escapar da pressão dos advogados, da ex-mulher e da irmã — que insiste em que ele vá visitar o pai doente —, Ed oferece uma carona a Jess, os filhos e o enorme cão da família até a cidade onde acontecerá o torneio.

3. A Casa das Marés 


Acabei de ler "A Casa das Marés" e amei. Não é de fazer chorar, mas dá pra ficar suspirando e viciado, já que os personagens são bem fortes e com histórias pessoais incríveis.

Sinopse: 
Merham é uma metódica cidade litorânea na década de 1950. Lottie Swift, acolhida durante a guerra e criada pela respeitável família Holden, ama viver ali, mas Celia, a filha legítima do casal, não vê a hora de ultrapassar as regras da cidade.
Quando um excêntrico grupo de artistas se muda para uma velha mansão construída de frente para o mar, as meninas não resistem à tentação de se aproximarem deles. Mas o choque para os moradores de Merham é inevitável e acaba por desencadear uma série de acontecimentos que terão consequências trágicas e duradouras para todos.
Quase cinquenta anos depois, no início do século 21, a mansão começa a ser restaurada, voltando à vida e, mais uma vez, trazendo à tona intensas emoções. E a magia que permeia a mansão faz com que os personagens confrontem suas lembranças e se perguntem: É possível deixar nosso passado para trás?

2. A última carta de amor 


Um dos primeiros livros lançados aqui no Brasil, esse é daqueles clássicos da Jojo que todo fã tem que ler. Super história de amor, com uma grande lição de vida e persistência. Assim é o amor, né?

Sinopse:
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta à casa com o marido, ela tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer falta alguma coisa. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalhava. Obcecada com a ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte porque ela mesma está envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar “B”, sem desconfiar que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do seu próprio relacionamento.

1. Como eu era antes de você

 
A maioria dos fãs que Jojo tem aqui no Brasil, se apaixonaram por ela através desse livro. Como eu era antes de você não é um romance padrão, mas é incrível. Porque faz você entender sobre o amor por outra ótica e  assim amadurecer a ideia do "final feliz".

Sinopse:

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

E agora tô na ansiedade pelo lançamento de "Depois de você", sequência de "Como eu era antes de você" prevista pra ser lançada em fevereiro.  Além do novo livro, quero ler os dois outros que a Jojo lançou pela Bertrand, só que eles estão esgotados.

E aí, quais são os livros favoritos de vocês?


Beijos!!
 

SENTIDO CONTRÁRIO - 2015. Todos os direitos reservados.
Tecnologia do Blogger