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domingo, 13 de maio de 2018

A vida de aparência de Evelyn Beegan - Stephanie Clifford

{Eu Li}


Fiquei um tempo sem postar e também sem ler, mas eis que velhos hábitos nunca nos abandonam e aqui estou para resenhar um dos livros mais legais que li neste primeiro semestre.  A vida de aparência de Evelyn Beegan de Stephanie Clifford, conta a história de Evelyn Beegan, uma jovem recém contrata numa nova rede social que tem como objetivo reunir apenas a alta sociedade novaiorquina e a missão de Evelyn é angariar esses membros para a rede. 


Evelyn vem de uma família de classe média com origens bem humildes. Apesar de seus pais terem uma boa condição financeira atualmente, não ter nascido em uma família tradicional e abastada sempre  incomodou a mãe de Evelyn, que sempre sonhou em ter a filha casada com algum herdeiro de um clã tradicional e assim conquistar nome e tradição para a família Beegan. 

Porém, a própria Evelyn nunca se importou com isso, mesmo tendo passado parte da infância e adolescência em um tradicional colégio interno frequentado por herdeiros das principais famílias americanas. No entanto, ao começar a trabalhar no People Like Us, a tal rede social dos ricos e influentes, a jovem Evelyn recebe a missão de recrutar a socialite Camilla Rutherford e realizar esta tarefa vai lhe custar muito, não só financeiramente quanto emocionalmente. 



A vida de aparência de Evelyn Beegan apesar de focado no convívio entre as pessoas da alta sociedade e os emergentes, faz com que o leitor ao longo da leitura acabe comparando as ações das pessoas que desejam inserir-se neste meio, com as adotadas nas redes sociais por aspirantes a influencer. 

Confesso que conforme eu ia lendo o livro e vende como a Evelyn era sugada para um mundo do qual ela nunca quis fazer parte, mas encantou-se ao por vê-lo constantemente como um objetivo ou algo maravilhoso, comecei a pensar no quanto eu mesma não fui enfeitiçada pelo mundo da blogosfera e Youtube nos últimos oito anos. 

Ser influenciado por algo ou alguma coisa não é tão difícil quando isso é apresentado a você como um prêmio de reconhecimento e aquele jogo da vaidade, onde, atingir o sucesso implica em sempre ser e querer mais. 

O desenrolar de toda trama em torno da ascensão social e declínio emocional e pessoal da Evelyn é fantástico. A gente consegue se inserir na história, ter vontade de ajudar a personagem a não afundar ainda mais e ao final da leitura a conclusão é que nada em excesso faz bem e que mudar quem e como você é por algo que te afasta das suas origens e do que te faz alguém único e especial, nunca é bom. Assim, a gente vê a Evelyn alcançar o apogeu do sucesso social num dia e no outro não ser mais ninguém, nem pra aqueles que se diziam seus amigos. 

É um livro fantástico, com uma escrita leve e descontraída, mas que ainda sim te faz refletir e perceber como é fácil ser influenciado pelo luxo e riqueza, pela falsa ideia de atenção e afinidades que surgem em alguns círculos sociais. A autora consegue trazer o Upper East Side de Gossip Girl até nossos olhos e dessa vez, não como meros expectadores, mas como mais uma aspirante, como a Jenny Humphrey, de Gossip Girl.

domingo, 4 de março de 2018

Até que a culpa nos separe - Liane Moriarty

{Eu Li}


Em condições normais, teria demorado um certo tempo até conhecer os livros de Liane Moriarty, porém, com a conversão de um dos seus livros em série, o Big Little Lies ( Pequenas Grandes Mentiras, série da HBO com Nicole Kidman e Reese Witherspoon), acabei sendo apresentada a autora e claro, surgiu o interesse em conhecer um pouco mais sobre seu conteúdo. Li "Até que a culpa nos separe" e olha, tá aí um livro que vai te prender e com certeza proporcionar boas reflexões. 



Em Até que a culpa nos separe, conhecemos as amigas Erika e Clementine, duas mulheres completamente diferentes. Enquanto a contadora Erika é extremamente organizada e metódica, sua amiga Clementine é uma musicista desorganizada e muito bem humorada.  As duas amigas vivem uma relação de amor, ódio e alguns pequenos ressentimentos, mas ainda sim, consideram-se as melhores amigas uma da outra.

Numa visita de rotina que Clementine, o marido e as duas filhas fazem a casa de Erika, as duas famílias acabam sendo convidadas a participar de um churrasco na casa dos calorosos vizinhos de Erika. No entanto, este churrasco trará consequências profundas a amizade e a vida pessoal de todos. 


Este é um livro que consegue envolver o leitor por conter um enredo rico e bem construído. Não há lacunas nas histórias narradas e durante a leitura, somos convidados a participar das reflexões de cada personagem, nos questionando sobre o valor e atenção que damos as pessoas e às situações do dia a dia. 

Achei que é uma história pra você entender que a vida é um segundo e que medir o peso das suas ações, reações e principalmente, o peso dos seus sentimentos sobre seu semelhante, mas também sobre si mesmo, vem sendo ignorado com frequência atualmente. 

Gostei, sim. No início rola uma dificuldade manter o ritmo da leitura, porque as histórias são contadas tanto no presente quanto com flashs do dia do churrasco, mantendo assim uma linha do tempo para ajudar o leitor a compreender tudo que antecede ao fato máximo e como são os personagens. Ao mesmo tempo que esse detalhamento é legal, acaba sendo um tanto cansativo, deixando o leitor mais ansioso e cheio de teorias do que de tão grave pode ter acontecido em um simples churrasco no quintal.

Eu acho interessante o jeito que a Liane consegue abordar variados temas em um único enredo e não deixar o leitor sem entender ou o livro desinteressante. No final, você termina a leitura com a sensação de que precisa repensar a sua vida, mas não consegue dizer um único tema para definir Até que a culpa nos separe. É um livro pra você dedicar tempo e colher bons frutos, viu?

domingo, 6 de agosto de 2017

{Eu Li} Amor entre Guerras - Marianne Nishihata

Mais do que uma simples história de amor


Quando eu encontrei este livro nas gondolas da Livraria Saraiva em janeiro, não imaginava que iria me envolver tanto com a história contida em suas mais de 200 páginas. No entanto, me encantei com a proposta de um livro sobre o amor de um soldado da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e uma jovem carioca, mas, não trouxe o livro pra casa daquela vez.

Da segunda vez em que nos cruzamos, tive a certeza que precisava trazê-lo e assim o fiz, colocando "Amor entre guerras" na minha lista de leitura prioritária para 2017. Demorei um pouco pra chegar até suas páginas, porém, me apaixonei pela escrita da jornalista Marianne Nishihata e também me identifiquei com a forma como a história de Alberto Tomiyo Yamada e Ilma Faria chegou até ela. Tudo aconteceu durante o processo de elaboração do TCC de Marianne, que visava falar sobre os homens de origem japonesa que lutaram durante a Segunda Guerra na FEB e assim, ela conheceu o cabo Yamada e posteriormente soube de toda história que envolveu seu romance "proibido" com Ilma e assim, alguns anos depois, finalmente Marianne transformou um esboço pós TCC em um livro que fala de amor, preconceito, fé e de quebra traz um panorama interessante e rico sobre a vida da comunidade Nipônica no Brasil depois que o país declarou apoio aos EUA e entrou no conflito.



Ilma Faria era uma jovem carioca que acabara de chegar a uma cidade totalmente diferente. Saia de seu amado Rio de Janeiro para passar alguns dias em Mogi das Cruzes, cidade nos arredores da capital Paulistana, rever o pai que havia sido transferido e aproveitar as festas de final de ano em família. O que a jovem não esperava era que esta viagem mudaria sua vida para sempre já nos primeiros momentos após desembarcar na estação de trem de Mogi. Lá, sua irmã mais nova, Isa, percebeu que um jovem japonês a olhava de maneira intensa e chamou a atenção de Ilma, porém, esta não se atentou ao rapaz oriental e continuou a ajudar seus pais na difícil tarefa de organizar os pertences e os filhos mais novos.

Dias depois, na missa do Natal, eis que Ilma cruzaria novamente com o rapaz da estação e notaria seus traços fisionômicos melhor, entretanto, ainda não seria o dia em que Ilma e Tomiyo trocariam suas primeiras palavras. Este momento ficou reservado para uma tarde em janeiro, onde, a jovem precisaria dos serviços da Farmácia Yamada para tratar de um resfriado e seria prontamente medicada pelo auxiliar da farmácia, o japonês Alberto Tomiyo Yamada. 

Ao desenrolar da história, vamos acompanhando todo desenrolar deste amor que além de enfrentar a Segunda Gerra Mundial, também teria que lidar com os problemas causados por sua diferença étnica racial, já que a família de Tomiyo era tradicionalista e não desejava ter gaijins* em sua árvore genealógica. 



O que achei mais legal é que a narração é feita de maneira envolvente. Ora temos uma perspectiva feita na primeira pessoa, com diálogos entre os personagens, ora temos uma narração feita na terceira pessoa, apresentando uma perspectiva externa sobre os momentos que eram compartilhados através de cartas, por Ilma e Tomiyo. Aliás, vale dizer que é justamente nestes momentos em que a narrativa assume a postura de observador que a gente tem acesso a alguns pontos interessantes sobre a sociedade da época e panoramas históricos  interessantes como o racionamento de farinha de trigo, que deu origem ao famoso pão de milho. 

Achei que a autora acertou em cheio ao trazer estes dados para o romance, por justamente quebrar a idealização de história de amor ala conto de fadas e assim, situar o leitor sobre um período extremante importante da história mundial e pouco discutido no processo de escolarização nacional, no aspecto da participação do Brasil, ou melhor, da FEB na Grande Guerra. Poucos brasileiros sabem do tanto que nossos pracinhas foram importantes para libertar algumas cidades italianas  e que estas, diferentemente do que ocorro no nosso país, engradecem os jovens soldados brasileiros que perderam suas vidas e deram seu sangue para ajudá-los. 

Sou fascinada pela história da FEB e alguns até sabem o porquê: meu avô materno foi para a guerra e apesar de ter sobrevivido, não cheguei a conhecê-lo, porém, esta história ficou guardada na minha mente e quando tive idade e estava no período escolar propício para entender a dimensão de tudo isso, passei a admirar ainda mais o meu avô e todos os homens que estiveram na Itália entre 1944 e 1945, lutando ao lado dos americanos.  É por causa de toda esta história familiar que escolhi fazer jornalismo e assim como a Marianne, tinha o projeto de fazer algo contando a história desses homens, porém, o meu projeto nunca se desenvolveu (um dia ele sai), entretanto, o da Marianne rolou e ficou incrível.

Eu sou exigente com livros que narram histórias reais, ainda mais, quando são histórias da Segunda Guerra. Não é uma escrita fácil, porque envolvem várias questões políticas e étnicas, mas, quando a gente tem a sorte de pegar um livro que sabe trabalhar bem o emocional dos fatos e te preenche com dados interessantes, a leitura flui e fixa melhor. A gente acaba tendo mais prazer em se envolver com os personagens e as situações pelas quais passaram. Foi assim que me envolvi plenamente com Tomiyo e Ilma, desde a fé da moça de que seu noivo voltaria com vida da guerra, até a do rapaz que até então tão tinha uma religião, passou a ter e crer piamente em Santa Terezinha. 

Viajei tranquilamente por todos os capítulos que reversavam o dia a dia de Ilma com o de Yamada no quartel, no navio e até a Guerra. As cartas que o casal troca, ajuda muito a entender todo o amor que eles tinham um pelo outro. Em quatro anos de relacionamento pré casamento, o cabo Yamada jamais beijou sua doce Ilma e em momento algum, ele pensou em desistir dela ou que ela desistiria dele, como tantas outras jovens fizeram com os namorados, noivos e maridos que haviam partido. É lindo e com certeza você também vai se encantar, sonhar e torcer por Ilma e Tomiyo. 
 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

O guia para ser você mesma, de Lia Camargo e Melina Souza

{Eu li}





Adoro a Lia Camargo, mas, não estava nos meus planos adquirir "O Guia para ser você mesma", livro de autoria dela e da Melina Souza do blog Serendipity, porque não se encaixava no perfil de livros de blogueiros e youtubers que costumo comprar (gosto dos livros de perfil e de dicas de beleza ou moda).

Mas aí, você tá andando pela Saraiva sem ter o que fazer e dá de cara com o livro em promoção e lembra que o viu num dos últimos vlogs  que uma das suas blogueiras inspiração postou recentemente, daí, até chegar ao caixa e comprá-lo é um pulo. E aí, temos um livro fofo, com imagens meigas, dicas interessantes e ótimo para usar de figuração para fotos.

A-Ha!!







Confesso que acho o título um tanto pretensioso, porque no final das contas, o livro não te guia a ser você mesmo, a menos que você queira ser uma das duas autoras, já que todos os temas abordados, giram em torno das preferências delas. Eu diria que é um livro bom, com dicas legais e úteis sobre variados campos da vida, porém, nada tão definitivo como o título pode sugerir.

Achei bem legal ter um capítulo para falar sobre feminismo e trazer um breve perfil de mulheres que inspiram e são exemplos em suas áreas, já que tantas coisas são ditas diariamente sobre o feminismo e poucas vezes o que é dito e divulgado, tem real base e fundamento no que consiste esta vertente importante para a sociedade geral e principalmente, para nós, mulheres modernas.

E como nem só de dicas se vive, as meninas compartilham fragmentos de suas histórias pessoais pré - blog, coisinhas de bastidores e alguns cliques lindos e exclusivos. Ahh... Vale muito correr pras últimas páginas e dá uma olhadela nas listas de livros que a Lia e a Mel prepararam, viu? Tem muita coisa legal (vários livros que eu já li ❤).

Gostei da temática, entretanto, esperava um pouco mais de alguns conteúdos, principalmente, os de beleza e estilo (descritos na capa como temas centrais do livro), porém, achei que mesmo sendo fraco nestas áreas que são super interessantes para mim, gostei de saber um pouco mais sobre as meninas e claro, de ter acesso a dicas diferentes como a lista de livros favoritos e se não me engano, músicas também. Ainda sim, mudaria o título do livro, porque como já disse, não faz sentido. Tirando isso, foi uma leitura leve, prazerosa e rápida.


sexta-feira, 7 de abril de 2017

{Eu li} Algo Belo - Jamie Mcguire

Quando eu acho que não tem mais de onde brotar livro e história pra saga "Belo Desastre", lá vem Jamie Mcguire com mais uma surpresa e nos rouba o folego, saciando o desejo por tudo que envolva a família Maddox. Então, assim surge "Algo Belo", livro para contar algumas coisinhas sobre o casal Shepley e America e claro, matar as saudades de Travis e Abby.


Em 123 páginas, com narrações sendo intercaladas entre Shepley e America, temos um livro leve e com um enredo saudosista sobre a saga "Belo Desastre" e o casal coadjuvante que tanto ajudou nosso casal principal em suas aventuras amorosas. Começamos com o relato de Shepley sobre o dia em que conheceu America, em seu primeiro dia de aula na Universidade de Eakins e como a garota o fascinou logo de cara.

Ao longo das narrações, vamos desvendando mais traços da personalidade dos dois e como a relação foi sendo testada ao longo dos anos, com os eventos que permearam a vida dos Maddox e suas consequências.



É uma leitura bem prazerosa e fácil de fazer, assim como os demais livros tanto da saga principal, quanto do spin off  "Irmãos Maddox" (tem resenha dos quatro livros aqui no blog). É um livro gostoso e rápido de ler, tendo de tudo um pouco: romance, aventura, ação e até um pingo de suspense, viu?

Achei só que a Jamie deu uma leve embaralhada nos últimos capítulos ao adicionar uma ação mais picante num livro que teoricamente seria de memórias. Tirando isso e ainda sim, colocando este fato lá na história, eu achei que é um bom passatempo e pra fãs incondicionais de uma família tão forte e carismática, dá pra aproveitar bastante.

Caso você ainda não conheça os demais livros da saga principal e spin off vou deixar os links das resenhas aqui embaixo, combinado?


Belo Desastre - Jamie Mcguire

Desastre Iminente - Jamie Mcguire

Belo Casamento - Jamie Mcguire

Bela Distração - Jamie Mcguire

Bela Redenção - Jamie Mcguire

Belo Sacrifício - Jamie Mcguire 

Bela Chama - Jamie Mcguire

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

{Eu li} O Amante - Ellen Jodi Malpas

Demorei um pouco pra começar a ler livros mais "picantes", mas, né que me animei com o gênero new adult?  São livros com uma linguagem mais explícita sobre sexo, palavrões e etc... Acho algo mais próximo da realidade e isso me agrada muito, já que as cenas são descritas com riqueza de detalhes e muita sensualidade.

O mais novo livro que li, O Amante, é uma daquelas histórias que te envolvem completamente, pois, além de uma boa e confusa relação amorosa, tem cenas bem quentes de sexo e amor. Pras fãs de Cinquenta tons de cinza, preparem-se porque há algumas semelhanças que são aguçadas ao longo da leitura e pra quem não curtiu Cinquenta tons por causa das paranoias do Srº Grey, vai curtir e muito o Srº Ward.


Jodi Ellen Malpas é a autora de O Amante e devo dizer que diferente de E.L James, ela escreve bem melhor e as cenas são ultra melhor elaboradas do quê em Cinquenta tons. Não, não foi só eu que fiquei com essa sensação. Na verdade, isso foi um ponto unanime em quase todas as resenhas que li. Como algumas pessoas falaram, a Jodi escreve sobre sexo e erotismo com precisão. Ela te envolve totalmente.

Mas, falando do livro especificamente,  temos uma história de amor e sexo bem intensa e apaixonante. Sim. Paixão é o que rege os personagens principais: a designer Ava O'Shea e o empresário bonitão, Jesse Ward. Como os personagens cansam de salientar ao longo do romance, a sintonia de Jesse e Ava é magnética e instantânea.



Ava é escalada por seus chefes, a pedido de um novo cliente, para que vá até "O Solar" para conhecer seu respectivo dono e assim, idealizar o projeto para a nova ala do local. Despretensiosamente, Ava vai até o casarão que aparentemente, seria um hotel campestre, conhecer o famoso "senhor do Solar". Além de se surpreender com a grandiosidade do "hotel", Ava, se surpreende com o dono do local, um homem jovem, alto, extremamente belo e atraente. Imediatamente ela sente uma vibração irradiar dentro si e apontar para Jesse Ward.

Jesse por sua vez, sente uma atração diferente. Acostumado a ter todas as mulheres que quer sem precisar se esforçar, ele vê em Ava uma peça que faltava em seu quebra cabeça e para conquistar essa mulher sensual e original, o bonitão vai virar o mundo de Ava de pernas pro ar e em meio a muita confusão, insegurança e sexo quente, compartilhamos da paixão que nasce entre o casal e claro, nos apaixonamos pelo Srº Ward também.



Achei a leitura bem agradável e fácil de viciar. Mas, como falei antes, pra quem leu Cinquenta tons de cinza, fica impossível não achar as histórias parecidas e até presumir algumas coisas que vão rolar, porém, acontecem várias surpresas e temos em Jesse, um cara bem diferente de Christian Grey. Jesse é divertido, tem dois melhores amigos inseparáveis e bonitões, não tem tendências dominadoras (pelo menos no sexo), mas sabe se impor e gosta de ter suas vontades atendidas, porém, sempre que pode procurar usar todo o romantismo e sexo disponível em sua áurea para levar Ava a loucura.

Ava, não faz corpo mole no quesito "tenho vontade própria". Claro, que ela cede algumas vezes aos desejos de Jesse, porém, até ceder ela dificulta e muito as coisas. Brigas, discussões e cenas são típicas do casal e rolam aos montes, o que pode cansar um pouco, entretanto, as reconciliações são quentíssimas.

Gostei muito do livro e principalmente da escrita da Jodi. Fiquei curiosa pra saber se as "coincidências" com algumas sequências de Cinquenta tons eram impressão ou se só rolavam no primeiro livro e tal, então, logo que terminei o primeiro livro, já parti pro segundo, "Eu, submissa" que me surpreendeu ainda mais e apesar do título, em nada tem haver com dominação e submissão sexual na relação de Jesse e Ava.

Eu acho que se mantém o que falei no início: pra quem leu Cinquenta tons e não gostou, vale dar uma chance a O Amante e pra quem leu e gostou e já é acostumada com livros mais adultos, tá aí uma dica muitooooo boa de livro picante. Vocês não vão se arrepender!


Beijos!!








terça-feira, 4 de outubro de 2016

{Eu li} A Coroa - Kiera Cass

Às vezes é bem difícil fazer a resenha de um livro pra vocês. Primeiro, porque meu ponto de vista é bem diferente da maioria e além disso, quem é fã de uma autora, personagem ou saga, acaba criando uma outra visão, de vez em quando extremamente positiva e menos crítica e em outras, mais crítica e um tanto quanto exigente e perversa.

Então, ao falar de "A Coroa", acho que vou me incluir no time dos fãs críticos, já que esse é o quinto livro da Kiera que eu leio e por ter continuado a acompanhar a saga de "A Seleção" em seu spin off.


Devo admitir que esperava muito mais desse livro. Na verdade, eu esperava e não esperava, afinal, era uma história um tanto quanto previsível, se você leu direito o livro antecessor, "A Herdeira". Só que ele acabou perdendo um pouco do prumo e ficando um tanto quanto cansativo.

Não é que a história seja ruim. Ela é boa, tem um final interessante e instigante. Só que, você precisa ter muita força de vontade, paciência e determinação pra chegar até lá, já que antes, rolam muitas cenas desnecessárias.


Nessa nova etapa da seleção do futuro príncipe consorte de Iléa, vemos Eadlyn mais apegada aos pretendentes a marido, preocupada com o futuro do país e mais solícita a ser uma pessoa melhor, menos fechada e mais dedicada a ser uma rainha que seu povo se orgulho, mas principalmente, sua família.

Algumas pessoas do passado retornam e mostram que nem tudo que parece ser bom, é realmente bom. Então, cuidado com quem você abraça e beija, porque o aliado de hoje, pode ser a pedra no sapato de amanhã. #mistérios

Eu gostei da autora trazer pro público jovem, algumas questões sociais que são relevantes e que merecem não só respeito, como uma aceitação natural à elas. Nesse livro, a gente tem boas demostrações de amor e formas de amar.


Diria que se as histórias fossem melhor elaboradas e não tivesse rolado uma forçada de barra pra prolongar alguns temas e capítulos, esse seria um livro bom. Tão bom quanto os demais e acho que o fato dele não ter sido tão incrível, vem de um cansaço natural da autora e da própria história, tanto que não haverá um terceiro livro explicar a seleção da princesa Eadlyn.

Tudo é resolvido de maneira rápida e em parte justificada por uma necessidade de última hora que atinge a Família Real de Iléa. É meio aflitivo vê que as coisas se desenrolam muito rápido, porém, com emoções confusas e sem situações interessantes, como na saga principal.

Não gostei do livro, mas indico para quem já vem acompanhando a saga "A Seleção", já que é o fechamento de um ciclo.

Outros livros da Kiera Cass que já apareceram por aqui:

A Seleção - resenha 

A Elite - resenha

A Escolha - resenha

A Herdeira - resenha 


Beijos!! 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

{Eu li} a geografia de nós dois - jennifer e. smith

É tão bom quando a gente conhece uma autora e ela não só nos surpreende no seu primeiro livro, como nos transforma em fã incondicional, né? Além de Jojo Moyes, outra autora muito querida por mim, é a Jennifer E. Smith, autora de "A probabilidade estatística do amor à primeira vista" e do recém lido - e lançado - A geografia de nós dois. 


A geografia de nós dois é um livro direcionado ao público jovem, porém, não desagrada aos mais adultos, principalmente aos fãs de romance, por trazer um enredo leve e positivo. No livro conhecemos Owen e Lucy, dois jovens que se conhecem ao ficarem presos no elevador do prédio onde moram  - e que o pai de Owen é administrador - em meio a um black out na cidade de Nova York. 

A conexão entre Owen e Lucy é quase que imediata e eles logo iniciam uma amizade, passando as horas de black- out juntos em meio a passeios pela cidade, sorvetes descongelados e uma noite admirando as estrelas.


Owen acabou de perder a mãe e em meio as decisões sobre seu futuro e ajudar o pai a se recuperar da perda precoce da esposa, ele percebe seus sentimentos mudarem e descobre sentir algo forte por Lucy  e ela por sua vez, tem o sonho de conhecer o mundo com os pais e coleciona cartões postais, mas em meio a oportunidade de começar a desbravar o mundo, vê seu coração dá sinais de amor pelo menino do elevador.

Depois de passarem a noite juntos no terraço do prédio, os dois jovens acabam tendo dificuldades de se reencontrar. Lucy recebe a notícia que irá se mudar com os pais para Europa e Owen acaba tendo que se mudar do prédio, após o pai ser demitido do emprego de administrador (aka zelador). Com a demissão e sem lugar fixo para morar, Owen e o pai, acabam decidindo viajar pelo país, assim como o pai fez com a esposa, anos antes do garoto nascer.

É nesse momento que a gente começa a se interessar pela história. Owen vai viajar com pai pelos EUA e Lucy vai viver na Europa, porém, mesmo tão distante, os pensamentos deles estão conectados as lembranças do black-out e ao desejo de ter o outro compartilhando cada nova descoberta.










Cartões postais e e-mails são trocados freneticamente por Lucy e Owen ao longo de meses e mesmo a vida deles mudando, algumas vezes eles perdendo até o contato e tendo encontros curtos e ocasionais, o sentimento se mantém presente e forte.

E aí, a gente vai ficando ansioso por saber o que será dessa relação intercontinental, até que surgi uma oportunidade de Owen e Lucy se encontrarem por mais que algumas horas e eles se agarram a ela com todas as esperanças, na tentativa de dar uma chance ao amor. Será que eles conseguem?

¬¬


Mesmo sendo um livro pro publico adolescente, esta não é uma história boba e melosa. Há partes fortes e interessantes, que fazem a gente pensar na vida, em variadas formas de amar e principalmente, no quanto simplesmente falar o que se quer pode fazer a diferença na nossa vida. Às vezes a gente guarda os sentimentos e desejos por medo e perde oportunidades maravilhosas.

Outro ponto legal é a relação de Owen com o pai e o jeito maduro e responsável que o jovem tem para tentar manter o que sobrou de sua família, intacta e em paz. Owen sempre ajuda o pai e respeita toda a fase complicada que ele vem passando após a morte da esposa. Vemos Owen e o pai crescerem, descobrirem novos sonhos e logo, desabrocharem para uma nova vida, com novos sonhos.

Para Lucy, a vida talvez seja mais fácil, porém, percebemos o quanto a menina sentia falta de ter uma relação mais firme como os pais, o quanto era importante pra ela não só está com eles, mas poder conversar e compartilhar dores e alegrias.

Esse é aquele tipo de livro, onde a gente não vai encontrar apenas uma história de amor fofa, mas também, lições de vida. Lições de superação, coragem, descoberta e claro, a boa prova de que o amor não tem roteiro e nem distância.

Onde encontrar:

Livraria Saraiva - R$31,40

Amazon - R$30,71

Livraria Cultura - R$34,90

terça-feira, 30 de agosto de 2016

{Eu li} Marie Kondo e "A mágica da arrumação"

Contei em alguns post's do "Memories" que estava fazendo algumas mudanças no quarto, desentulhando coisas, desapegando geral e falei que parte dessas reviravoltas eram por causa do livro da Marie Kondo. Agora, vou falar oficialmente do livro e das mágicas que ele faz. 
Sabe aquele tipo de pessoa que guarda de tudo um pouco e adooora guardar lembranças pra memorizar momentos especias? Pois bem, sou assim. Prazer!
Porém, de um tempo pra cá, na verdade, desde que emagreci e minha vida mudou, comecei a repensar vários setores da vida e um dia eis que acordei me sentindo sufocada e com vontade de reduzir as coisas ao máximo. Claro que isso leva tempo e demanda muita coragem pra abrir mão de coisas que você julga essenciais para lembrar de pessoas e dias bons.

E aí que comecei a acompanhar o blog Juro Valendo e fui me identificando com os posts da Ju Lopes sobre organização, reorganizaçãode vida e espaço e principalmente, sobre o feng shui. Aí, há uns dois meses a Ju postou a resenha do livro "A mágica da arrumação" e resolvi ler e vê se a tal mágica me atingia.
Bem, devo dizer que não foram preciso nem 20 páginas pra eu decidir que queria desentulhar minha vida e abri espaço pra novas energias, nem 10 pra perceber que pra lembrar de momentos e pessoas especiais, não precisamos de objetos, apenas da memória e 50 páginas depois, estava em processo de reforma e redecoração do quarto.


Sim! É uma super lavagem cerebral, entretanto, funciona e faz bem mesmo. A mudança proposta pela Marie é incrível e o bom é que ajuda a gente a entender o verdadeiro valor das coisas e a mantê-las organizadas sem sofrimento.
Mesmo que você não seja bagunceiro ou super apegado as coisas e sentimental demais, acho que vale super à pena ler o livro da tia Kondo, viu? É uma leitura agradável e repleta de dicas úteis para a vida e super ajuda a otimizar os espaços de maneira inteligente e duradoura.
Conclui que além de ter dicas eficiente, a Marie tem uma história pessoal bem interessante e ela a utiliza para ajudar seus clientes e leitores a entenderem o porquê dos métodos tradicionais não funcionarem pra vida prática e a longo prazo, então, acaba que a gente não só fica fã do método Kondo, como também de sua criadora.

Baixei o livro seguindo o link que a Ju disponibilizou neste post. Ele é do Le Livros, site que já uso pra baixar e books. Mas, vi que nas livrarias tá saindo por uns R$30 e poucos.
Ahh... Esses dias tive na Livraria Cultura e vi que já há mais um livro da Marie Kondo com dicas mais específicas chamado "Isso me traz alegria", creio que seja direcionado a um dos princípios que a autora tem de só manter o que te deixa feliz. 


Beijos!! 

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

{Eu li} Os crimes do monograma - Agatha Christie por Sophie Hannah

Eu contei quando resenhei Cai o pano  que aquele era o último livro sobre Hercule Poirot que a Agatha Christie havia escrito e o porquê do livro ter um desfecho um tanto quanto traumático para os leitores, lembram?

Daí, eis que há um ou dois anos os filhos da Agatha começaram a buscar uma autora para reviver um dos personagens mais ilustres da literatura policial. A eleita para tal façanha desafiadora foi Sophie Hannah, já renomada por tramas investigativas e de suspense, porém, desconhecida minha. Resolvi arriscar e vencer a barreira do "não gosto" e li Os crimes do monograma. Gostei sim, mas, AGATHA É AGATHA.


Na nova aventura de Hercule Poirot, encontramos o investigador belga num Café em Londres, apreciando seu tempo livre. Porém, toda tranqulidade de Poirot é interrompida quando uma moça adentra o tal Café, em estado de pânico e desperta sua curiosidade. Claro que nosso investigador vai lá futricar o que tá acontecendo com Jennie e descobre que esta moça corre risco de vida.

Mais tarde, na hospedaria onde está passando uma temporada, Poirot encontra seu novo amigo, o inspetor da Scotland Yard, Edward Catchpool. Em uma rápida conversa, Catchpool revela a Poirot que um triplo assassinato ocorreu em um hotel de luxo da cidade e que abotoaduras monogramadas foram encontradas dentro das bocas dos mortos. Imediatamente, vem a mente de Poirot uma frase dita por Jennie no café: "não deixe que abram as bocas".  Vendo uma ligação entre as duas situações, Poitor conta a Catchpool tudo o que ocorreu no Café na noite anterior e eis aí, a história desse livro.


A trama é bem envolvente, porque ficamos curiosos pra saber se realmente Poirot está certo e Jennie sabe algo sobre os três mortos do hotel de luxo, quem são os mortos e porque morreram. Ao longo das mais de 200 páginas, nos é revelado uma história com várias reviravoltas e motivações passionais. No entanto, apesar de ter um enredo bom, não é nada fantástico ou extremamente próximo ou parecido com a escrita da Agatha, mas, a gente releva porque obviamente não poderia ser tudo igual.

Entretanto, há algumas falhas por exagero da autora e isso, poderia ser minimizado. Um exemplo é o excesso de pistas fora de lógica que surgem no meio da investigação e a superestimação da inteligência dedutiva/ investigativa de Poirot ou o quanto Catchpool pode ser chamado de tapado e incompetente até, por não adotar procedimentos padrões e básicos para um investigador do nível dele.


Aí vocês me perguntam se vale à pena ler e eu respondo que sim. O livro é bom, arranca o ar total e mesmo sendo um pouco amarrado e até exagerado em algumas parte, eu achei uma boa história. Gostei dos personagens secundários e só achei ruim o exagero em alguns tiques do Poirot.

Porém, ainda sim, prefiro Agatha escrevendo sobre Poirot e acho que Sophie Hannah é melhor nos livros dela mesmo, livre pra exercer a escrita do jeito peculiar e particular dela, no entanto, dá pra ler a história e entre resmungos e queixas, gostar dela.





sexta-feira, 22 de julho de 2016

{Eu li} Belo Sacrifício - Jamie McGuire

Acabei de ler e já vim trazer meu parecer sobre o terceiro livro da série "Irmãos Maddox", série spin-off da série Belo Desastre. O livro narra a história de Taylor Maddox e  Falyn Fairchild, sua cara metade problemática e tão durona quanto o gêmeo mais velho.


A cada nova história da saga "Irmãos Maddox" me apaixono por mais um dos irmãos e isso parecia difícil lá quando conclui a primeira saga, mas, como não amar esses garotos durões e brigões que sempre quando apaixonados dão o céu pra suas amantes?

Taylor é o segundo filho de Jim e Diane, irmão gêmeo de Tyler e assim como os outros irmãos, esconde alguns segredos de seu pai, como por exemplo, o de que é bombeiro. Graças ao emprego, ele passa a maior parte do tempo vivendo em outra cidade e por pelo menos três meses no ano, vai para o Colorado ajudar a combater incêndios florestais.



É em meio a uma dessas viagens até o Colorado que Taylor conhecer Falyn Fairchild, uma moça bonita e ultra reservada, que trabalha de garçonete em um dos cafés mais famosos da cidade. Falyn não quer se envolver e nem pretende deixar que cara nenhum entre em sua vida recém estruturada para atrasar seu grande sonho e segredo.

O que ela não sabe é que quando um irmão Maddox se apaixona, não tem jeito: eles não desistem da mulher amada por N-A-D-A.  O único problema nessa história de amor é que Falyn tem segredos e traumas gerados por um passado conturbado com sua família. A moça é filha do próximo governador do Colorado e tem uma relação bem complicada com seus pais, só que o detalhe é que são os pais inconvenientes de Falyn que ajudam Taylor a obter sua grande chance com a bela.


Em pouco tempo e algum esforço, Taylor vai conseguindo se envolver com Falyn e ao revelar sua cidade de origem para a moça, vira imediatamente o objeto de desejo de Falyn, afinal, o sonho dela é ir até a cidade natal dos Maddox e finalmente ter seu momento de redenção.

O livro é bem quente e a leitura fluí de maneira agradável e rápida, porque a gente como sempre, acaba se envolvendo com os personagens e claro, fica mega curiosa pra saber porque a Falyn quer ir pra Eakins a todo custo.


Muitos segredos do passado de Falyn e também dos Maddox, vem à tona nesse romance e uma lição sobre amor, esperança e paciência é nos dada a cada capítulo.

Eu achei que de todas as histórias de amor dos irmãos, a de Taylor, até o momento, é a mais emocionante e menos radical, sabe? Então, super vale à pena comprar o livro, conhecer um dos gêmeos e de tabela, ainda matar as saudades dos outros irmãos e juntar mais um pedacinho da história principal.

Veja outras resenhas:

Belo Desastre - Jamie Mcguire

Desastre Iminente - Jamie Mcguire

Belo Casamento - Jamie Mcguire

Bela Distração - Jamie Mcguire

Bela Redenção - Jamie Mcguire


sexta-feira, 15 de julho de 2016

{Eu li} Dez coisas que aprendi sobre o amor - Sarah Butler

Esse foi o primeiro livro de Sarah Butler que li e confesso que tinha altas expectativas pra ele por causa do título tão "romântico" e apelativo. O livro fala de amor, porém, direcionado a relação familiar e segredos do passado.


Dez coisas que aprendi sobre o amor tinha tudo pra ser um grande livro e entrar no meu hall dos livros que me deixam em ecstasy, porém, a história a meu ver não se desenvolveu bem e acabou empacando. Ponto final.

Mas, vamos falar sobre os personagens e a história em si, tá bom?

Através de listas e do relato duplo de Alice e Daniel, conhecemos a história de vida de Alice, uma jovem mulher que tem dificuldades em encontrar seu lugar no mundo e por isso vive viajando, conhecendo países exóticos e aparentemente fugindo do pai e das irmãs. Na verdade, a jovem não consegue se sentir "apropriada" a casa onde cresceu e pensa ser a culpada pela morte da mãe quando ela tinha quatro anos.



Já Daniel é um homem maduro que nunca conseguiu se fixar na vida e enfrenta as dificuldades de ser um sem teto em Londres. Ele já teve vários empregos, viveu altos e baixos e agora sonha em finalmente conhecer a filha que teve em um rápido e apaixonante relacionamento com uma mulher casada.

O problema é que Daniel tem medo do que a filha vai achar dele ao saber a verdade sobre a origem de seu nascimento e da vida que o pai leva.  Para tentar conter a ansiedade e o medo, Daniel passa os dias fazendo objetos artísticos com material reciclado e algumas listas nas horas vagas.

É só depois de um bom tempo de história e listas que descobrimos que a filha que Daniel tanto anseia conhecer é Alice e que a sensação estranha que ela tinha sobre os sentimentos do pai recém falecido e da irmã mais velha, eram na verdade o segredo a cerca do caso que a mãe  tivera e que culminara com o nascimento de Alice.


Com um enredo desses, era pra o clímax e desfecho serem perfeitos, no entanto, achei que a autora fraquejou um pouco e acabou criando algo morno e sem os contornos emocionais e cheios de aprendizagem que a gente tanto espera depois de acompanhar as listas e os anseios de pai e filha.

E mesmo assim, se parar pra pensar no livro no geral, eu diria que não vale à pena a leitura. Vai bater uma sensação de tempo perdido, pelo menos, foi a que senti.

Beijos!! 

terça-feira, 28 de junho de 2016

[Eu li} Os Crimes do ABC - Agatha Christie

Nessa de crise e racionamento de livro físico, tô aproveitando pra ler e-books e um deles foi Os Crimes do ABC da Agatha Christie, claro que com Hercule Poirot no meio e de quebra o Inspetor Hastings. né?


A história é bem prática, mas exige certas habilidades mentais pra tentar desvendar quem é o criminoso e como ele age. Confesso que eu não consegui pensar em ninguém e tive que ir até o final pra ver o desfecho.

Basicamente, Poirot recebe uma carta que o instiga a tentar evitar que um crime acontece. Porém, ele não leva muito a sério e desconsidera a carta. No dia seguinte após o datado na carta, ele é notificado pela polícia que um crime ocorreu e vai até o local tentar entende o que pode ter havido.



A surpresa é que no local há um exemplar do Guia ABC que ajuda as pessoas a localizarem as linhas de trem e que o nome da primeira vitima começa com A, assim como a cidade do crime e a primeira letra do alfabeto.

Os crimes vão seguindo a ordem do alfabeto e a cada novo acontecimento é notificado com antecedência à Poirot pelo assassino. E aí, haja concentração e fôlego pra segurar a peteca e tentar identificar o ABC.


Eu achei esses um dos casos mais complexos que o Poirot já teve em mãos, porque foge do padrão de ter um certo nível de convivência entre vítima, suspeitos e claro, Poirot. Isso deixa a gente mais tenso e confuso com as possíveis motivações pros assassinatos.

Gostei da história, mas fiquei meio empacada em algumas partes e demorei um pouco mais que o normal para ler (geralmente leio em três dias). É uma trama bem mais psicológica do que situacional ou emocional como as demais. Então, vale à pena pra quem gosta de apreciar um tico de histórias com sociopatas e etc.



quinta-feira, 23 de junho de 2016

{Eu li} O Segredo de Emma Corrigan - Sophie Kinsella

Comentei em algumas redes sociais que ia começar a ler livros digitais, assim eu continuava lendo coisas novas e economizava. Pensei que não fosse conseguir, mas nessa brincadeira já li pelo menos quatro livros.

Um deles foi O Segredo de Emma Corrigan que eu já tava querendo ler há bastante tempo, porém, não conseguia encontrar nas livrarias e encomendar ia demandar muita força de vontade. Então, agora que li, venho contar o que achei de mais uma obra de Sophie Kinsella.


Apesar de Os delírios de consumo de Becky Bloom ser o livro mais conhecido de Sophie, gosto mais das histórias de Fiquei com o seu número e agora de O Segredo de Emma Corrigan, porque são mais intensos e menos loucos.

Aí, vejam vocês que eu estava achando que Emma Corrigan tinha um grande segredo que poderia destruir a vida dela, só que o que acontece nessa história é simples: a moça faz uma viagem de avião e em meio a uma turbulência durante o voo, ela começa a falar compulsivamente e conta todos os seus segredos pro passageiro do banco ao lado. Bem, até aí não seria nada demais, afinal, provavelmente ela nem o encontre novamente, não é mesmo?

Infelizmente não. Dois dias depois, em meio a uma visita de rotina do dona da empresa pra qual trabalha como assistente de marketing, Emma dá de cara com o homem do avião e advinha: ele é o seu CHEFE!!!



Wow!! Emocionante, né? A sorte é que tanto Emma quanto o chefe tem segredos que precisam ficar escondidos, então, é proposto um acordo entre os dois e aos poucos vai surgindo uma amizade diferente, porém, sincera. Da amizade pro romance é um pulo, viu? E olha lá a Emma se apaixonando de verdade e a gente suspirando...

Claro, que rola uma semelhança básica com outras histórias de amor e até da própria autora. Por exemplo, o fato da protagonista tá numa relacionamento caminhando pra se tornar mais sério com o suposto "cara perfeito". Achei bem parecido com o drama que rola com Poppy em Fiquei com o seu numero (que tem resenha aqui).

Acho que a única coisa que me deixou meio frustrada foi o lance do segredo ser mini segredos, mas fora isso, gostei do livro e achei divertido. Dá pra ter uns ataques leves de riso e claro, tem romance legal sem ser pegajoso e chato.


Dei uma olhada no site da Saraiva e parece que a versão física do livro voltou ao estoque, mas o preço tá mega caro (R$42), no entanto, vi também que há uma versão de bolso que custa metade do preço, porém, tem que encomendar.

Beijos!!


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