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domingo, 13 de maio de 2018

A vida de aparência de Evelyn Beegan - Stephanie Clifford

{Eu Li}


Fiquei um tempo sem postar e também sem ler, mas eis que velhos hábitos nunca nos abandonam e aqui estou para resenhar um dos livros mais legais que li neste primeiro semestre.  A vida de aparência de Evelyn Beegan de Stephanie Clifford, conta a história de Evelyn Beegan, uma jovem recém contrata numa nova rede social que tem como objetivo reunir apenas a alta sociedade novaiorquina e a missão de Evelyn é angariar esses membros para a rede. 


Evelyn vem de uma família de classe média com origens bem humildes. Apesar de seus pais terem uma boa condição financeira atualmente, não ter nascido em uma família tradicional e abastada sempre  incomodou a mãe de Evelyn, que sempre sonhou em ter a filha casada com algum herdeiro de um clã tradicional e assim conquistar nome e tradição para a família Beegan. 

Porém, a própria Evelyn nunca se importou com isso, mesmo tendo passado parte da infância e adolescência em um tradicional colégio interno frequentado por herdeiros das principais famílias americanas. No entanto, ao começar a trabalhar no People Like Us, a tal rede social dos ricos e influentes, a jovem Evelyn recebe a missão de recrutar a socialite Camilla Rutherford e realizar esta tarefa vai lhe custar muito, não só financeiramente quanto emocionalmente. 



A vida de aparência de Evelyn Beegan apesar de focado no convívio entre as pessoas da alta sociedade e os emergentes, faz com que o leitor ao longo da leitura acabe comparando as ações das pessoas que desejam inserir-se neste meio, com as adotadas nas redes sociais por aspirantes a influencer. 

Confesso que conforme eu ia lendo o livro e vende como a Evelyn era sugada para um mundo do qual ela nunca quis fazer parte, mas encantou-se ao por vê-lo constantemente como um objetivo ou algo maravilhoso, comecei a pensar no quanto eu mesma não fui enfeitiçada pelo mundo da blogosfera e Youtube nos últimos oito anos. 

Ser influenciado por algo ou alguma coisa não é tão difícil quando isso é apresentado a você como um prêmio de reconhecimento e aquele jogo da vaidade, onde, atingir o sucesso implica em sempre ser e querer mais. 

O desenrolar de toda trama em torno da ascensão social e declínio emocional e pessoal da Evelyn é fantástico. A gente consegue se inserir na história, ter vontade de ajudar a personagem a não afundar ainda mais e ao final da leitura a conclusão é que nada em excesso faz bem e que mudar quem e como você é por algo que te afasta das suas origens e do que te faz alguém único e especial, nunca é bom. Assim, a gente vê a Evelyn alcançar o apogeu do sucesso social num dia e no outro não ser mais ninguém, nem pra aqueles que se diziam seus amigos. 

É um livro fantástico, com uma escrita leve e descontraída, mas que ainda sim te faz refletir e perceber como é fácil ser influenciado pelo luxo e riqueza, pela falsa ideia de atenção e afinidades que surgem em alguns círculos sociais. A autora consegue trazer o Upper East Side de Gossip Girl até nossos olhos e dessa vez, não como meros expectadores, mas como mais uma aspirante, como a Jenny Humphrey, de Gossip Girl.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Eu li: It girls - Alessandra Garattoni

Sabe aquele livro que TODA MULHER devia ler? Pois é... A minha dica é It girls, da jornalista e blogueira Alessandra Garattoni. Há uns anos atrás, esse livro foi o ícone para blogueiras de todo Brasil e foi assim que entrou pra minha lista de "preciso ler", mas após a leitura, conclui que ele é mais que um livro com cara de guia de estilo e beleza, pra quem quer ser blogueira.



Mais que um guia pra ser uma "it girl", esse é um livro que te ensina a ser você mesma, seja quem você é, mas sem perder o orgulho de ser mulher, de se amar, de se cuidar e claro, dá sempre o melhor de si.

Gosto desse livro, porque ele trás dicas interessantes sobre vários assuntos ligados a moda e a beleza, mas também a carreira, viagens e algumas micro biografias de mulheres inspiradoras e icônicas que foram símbolos de sua época.



As fotos e ilustrações são bem bonitas e dão uma super inspirada na gente, viu? Dá vontade de correr, arrumar as malas e viajar ou se maquiar e ficar mais bonita.

É um livro bem organizado e bonito. O tamanho é ideal pra levar por aí por ser pocket, a capa é dura, então, a gente tem aquela sensação de que vai durar bastante e as folhas são bem grossinhas. Tudo com um aspecto bem chic e de cuidado.




Já tem bastante tempo que comprei o meu e na época, ele já tava sendo um tanto complicado de achar, porque todo mundo tava querendo, então, batia e voava na livraria. Depois eu soube que ele não tava sendo mais produzido, mas há uns dois ou três anos a Alê Garattoni voltou com o blog dela e comentou que o livro ia voltar a ser vendido e que dava pra achar a versão digital na net, então, não custa nada dá uma olhada.

O livro segue o mesmo estilo do blog, então, as dicas além de úteis, são bem práticas e de acordo mesmo com a realidade da mulher que gosta de estar bem vestida, de se cuidar, é mãe, trabalhadora, aventureira e claro, gosta de coisas boas.

Gostou da dica? Então agora é só baixar ou comprar o It Girls ou acessar o blog homônimo, tá?


Beijos!! 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

TV SC: Livros lidos em setembro

Acabei lendo menos no mês passado e talvez, leia bem menos ainda nesse, já que tô com uma rotina bem agitada e lendo um livro grande, mas com certeza teremos pelo menos duas opções, viu?

No vídeo, mostrei alguns livros que já devem ter entrado aqui no blog, na seção "Eu Li". Então, se quiserem saber mais é só procurar pela seção ou título do livro que vocês encontram uma super resenha, tá?








Livros citados:

A Vingança veste Prada - Lauren Weisberger

Belo Casamento - Jamie Mcguire

A garota que você deixou para trás - Jojo Moyes

À caça de Harry Winston - Lauren Weisberger

Quinze dias em setembro - Ryoki Inoue

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Eu li: Não se apega, não - Isabela Freitas

Depois de comentar sobre esse livro em dois post's do Diário da Semana, finalmente, venho contar mais sobre e o que achei dele.

O livro é todo narrado em primeira pessoa, pela própria autora e trás vários diálogos que ela manteve e mantém com a família e os amigos. Ela apresenta em todos os capítulos situações "pessoais" para ilustrar como ela viveu ou enfrentou aquele tipo de situação. Algumas estórias são realmente emocionantes e arrancam suspiros ou lágrimas sem que a gente perceba.



O livro foi produzido pela escritora mineira Isabela Freitas em parceria com a editora Intríseca. Ela já é um tanto conhecida na net, por causa do seu blog. Com conteúdos bem legais, ela tem um público bem fiel e em boa maioria formado por mulheres que gostam de informação de qualidade, crônicas e dicas para o dia a dia.

Com um público já formado e com texto tão bons, o livro, tinha que ser um sucesso mesmo, mas, o mais legal é que apesar do título e tema serem um tanto quanto polêmicos:"apego - ter ou não ter: eis a questão!" . Ela consegue de forma leve e bem humorada, narrar situações pelas quais, quase todo mundo já passou, nem que seja uma vez na vida e ao final, ainda apresenta uma solução interessante para o drama em questão.



Ao longo dos 13 capítulos, os leitores são apresentados a novas situações e as reflexões sobre desapego e desapegar, começam a tomar forma e sentido. É como a autora mesmo diz: desapego não é desamor.

Mas, não é apenas sobre desapego e namoros que  "Não se apega, não" aborda. Aprender a entender situações e o papel de algumas pessoas na nossa vida, também é uma parte bem interessante e elaborada de maneira simples, mas ao mesmo tempo encantadora. Em um dos capítulos, a autora fala sobre confiança. Sabe aquela confiança, típica de que quem é bastante comunicador tem e sempre acaba transformando todo mundo em melhor amigo de infância em apenas 10 minutos de conversa?

"Mas se tem algo que aprendi é que nunca - nunca mesmo - acontece nada dessas coisas. Na maioria das vezes o cara está só te dando um bolo, porque é a maneira mais educada que ele consegue pra dizer 'tô caindo fora'. E era isso que estava se passando naquele momento. Eu tinha certeza."

Confesso que me surpreendi bastante com o rumo do enredo e o desenrolar das coisas. É quase imperceptível que os acontecimentos narrados pela personagem não são reais. Apesar das histórias serem narradas pela própria Isabela, a autora, já falou algumas vezes, que mesmo tendo várias coincidências, é tudo ficção. Infelizmente, porque acho que boa parte das meninas que leram o livro, devem ter se sentindo mega intimas da Bela.



O legal é que além dos capítulos terem títulos bem divertidos, também são acompanhados por algumas frases postadas pela Isabela em seu Twitter. São frases tão divertidas e irônicas, que rendem até boas indiretas ou legendas para fotos nas redes sociais (#quemnunca).



Sempre que vejo alguma amiga postar que leu ou está lendo "Não se apega, não", eu sempre comento que esse é o tipo de livro que deveria ser obrigatória a todas as mulheres do mundo. Pois, é impossível terminá-lo e não parar e refletir todas as relações que já tivemos ou temos em nosso circulo de vida. Incrível, né? O bom é que não tem uma faixa etária indicada para começar a lê-lo, então, seja você adolescente, adulto ou até idosa, leia, curta, se desapega de quem ou o quê não te faz bem e aprenda a viver cada um dos segundos como se fossem únicos.


Beijos!!

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